Mais de 2,5 mil trabalhadores da educação se reúnem para o Congresso do SindUTE/MG

Mais de 2,5 mil trabalhadores da educação se reúnem para o Congresso do SindUTE/MG

Mais de 2,5 mil trabalhadores da educação se reúnem para o Congresso do SindUTE/MG
Até quarta-feira (1), estão programadas mesas e palestras com especialistas da educação e debates políticos - Foto: Léo / SindUTE/MG
Publicidade _

Começou no domingo (29), em Contagem (MG), o 12º Congresso do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SidUTE/MG). O evento é um dos maiores da área sindical de Minas Gerais e neste ano recebe cerca de 2.500 mil congressistas, sendo o primeiro congresso presencial da categoria depois das medidas de isolamento da pandemia de covid-19.

Ao mesmo tempo, acontece o 24° Congresso dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação, sob coordenação do SindUTE/MG. Os congressos, que terão o tema “Humanização e Resistência: Não à mercantilização da educação pública de Minas Gerais” irão debater o movimento sindical, as reivindicações da categoria e um calendário de atividades.

Na programação do domingo, o sindicato realizou uma homenagem à professora e primeira presidenta do Sind-UTE/MG, Rosaura de Magalhães, e lançou a Revista CUT-MG.

Publicidade
_

O congresso ainda recebeu o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG) Jairo Nogueira, o deputado federal Rogério Correia (PT), a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), Fátima Silva, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), além de representantes de outros sindicatos e movimentos populares.

Até quarta-feira (1), estão programadas mais mesas e palestras com especialistas da educação e debates políticos.

Luta pelo piso

A mobilização pelo pagamento do Piso Salarial Nacional da educação promete ter grande espaço, assim como estratégias de resistência frente ao governo de Minas Gerais.

Em abril de 2022, os deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovaram em grande maioria um aumento adicional aos servidores da educação (33,2%), da saúde (14%) e da segurança pública (14%). Que se somariam aos 10,06% de reajuste concedido a todo o funcionalismo.

O governador Romeu Zema vetou os artigos, mas teve seus vetos derrubados pela ALMG. Mesmo assim, não sancionou os aumentos e recorreu ao Supremo Tribunal Federal para não concedê-los. A categoria entrou em greve e, em maio, por meio de ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Zema conseguiu bloquear as contas do SindUTE/MG.

“Mesmo diante disso tudo isso, a categoria tem resistido e a realização desse congresso é prova disso”, afirma nota do sindicato.

Publicidade