Além do presidente Lula, ministros, ex-ministros, deputados e do senador Rodrigo Pacheco e outras autoridades, dezenas de prefeitos da região participaram da cerimônia e ouviram de alguns ministros críticas diretas ao governador de Minas, Romeu Zema, por defender o “antigo acordo proposto”.
Durante sua exposição, o Ministro da Advocacia-Geral da República, Jorge Messias, disse “caso ele fosse assinado, os atingidos seriam punidos duas vezes: primeiro pelo crime ambiental e o segundo crime de não ser ressarcidos.
Segundo ele, não interessava o maior acordo do mundo, mas sim o melhor acordo para o povo.
Ele afirmou que tem muita gente “ingrata” que deveria agradecer a Lula por ter insistido em construir um acordo com a cara do povo.
Já o Ministro Rui Costa disse que governador mineiro ficou calado durante o antigo acordo sem criticar as suas falhas.
“Vamos trabalhar governador, o senhor terá mais tempo para cuidar do povo de Minas se diminuir o tempo que gasta fazendo vídeos ou comendo frutas com cascas”.
Ao anunciar programas e projetos na área da saúde, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alfinetou: “Tem muito governador por aí que constrói hospital, mas não o coloca para funcionar”.
Já o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, sobre vídeo publicado pelo governador, disse que ele (Zema) é muito ingrato e deveria agradecer o que o governo federal tem feito em Minas e pelo povo mineiro:
“Quando ele for falar mentira sobre o governo de Lula, deveria lavar a boca com água sanitária e se recolher a sua insignificância”.
Pacheco é chamado de “futuro governador”
Em mais um gesto político durante o evento, Lula se dirigiu ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presente no palanque, com uma sinalização sobre seu futuro político. “Futuro governador”, disse o petista, ao cobrar apoio para a nova política de controle do preço do gás de cozinha.