Memorial Vale celebra com show o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha

O Memorial Minas Gerais Vale está localizado na Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi.

Cantora Dóris interpreta Cartola, Dona Ivone Lara, Zé Ketti, Ari Barroso e Elizeth Cardoso, com o objetivo de preservar e divulgar a memória histórica, social e cultural do samba.
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Para comemorar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha (celebrado em 25 de julho, o Memorial Vale recebe a cantora Dóris para o show “Dóris Canta Samba” no domingo, dia 24 de julho, às 11h. Neste show, Doris percorre o itinerário musical do autêntico ritmo brasileiro, acompanhada pelo violonista Marco Gomes e o percussionista Carlitos Brasil.

Com entrada gratuita, o espetáculo “Dóris Canta Samba” traz, por meio das canções, o contexto musical de momentos importantes da história do samba. O repertório busca dar originalidade criativa às músicas que Dóris interpreta, apresentando sambas dos compositores mineiros registrado em seu CD “Dóris Canta Samba”, como “Canto de Fé”, “Sou feliz”e também do seu EP “Dóris Vivências” lançado recentemente nas mídias digitais e também presencial. O EP “Dóris Vivências” justifica-se, portanto, pela necessidade de oferecer alternativas culturais que valorizem a história social do samba a partir da nossa memória histórica e musical, busquem despertar e desenvolver a integração social, o bem-estar e a construção de uma cultura de paz.

No espetáculo, a cantora apresenta também sambas dos mais consagrados compositores brasileiros como Cartola, Dona Ivone Lara, Zé Ketti, Ari Barroso e Elizeth Cardoso, com o objetivo de preservar e divulgar a memória histórica, social e cultural do samba. Em suma, Dóris valoriza a sonoridade rítmica e a poética do samba, sendo um convite para apreciar os momentos importantes em que a música, o samba, se inscreve no tempo e na história. O show contribui no enriquecimento artístico e cultural do público porque o samba é uma expressão musical que arrasta multidões e com sua sedução atua na formação de base da cultura brasileira.

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Esse ritmo pé no chão, que saiu dos terreiros e dos fundos de quintais, entrou pela porta da cozinha, desceu as ladeiras de barro das favelas, subiu as escadarias de mármore dos teatros municipais das grandes cidades, é o retrato musical do Brasil e a nossa mais forte marca de identidade cultural diante dos povos do mundo. O samba, com sua linguagem popular, pretende contribuir com a valorização das matrizes culturais africanas como patrimônio cultural e simbólico de todo povo brasileiro e na afirmação da identidade nacional.

Dóris, mineira de Belo Horizonte, é autora do Programa Cantando e Contando a História do Samba que tem o objetivo de preservar, divulgar a memória social, cultural e musical do Samba – estilo musical que simboliza a presença e continuidade sociocultural da matriz africana no Brasil. O projeto foi premiado em São Paulo como iniciativa de promoção de inclusão racial – Prêmio Educar para a Igualdade Racial. Em 2007, lançou seu primeiro disco, que recebeu o nome do projeto. Já dividiu palco com o cantor e compositor Luiz Melodia e também com Fabiana Cozza.

Foto: Ayrá Mendes

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