Estreia no Memorial Vale o inédito Festival Solos Dissidentes, projeto que visa divulgar e focar em artes cênicas e visuais produzidas por artistas mulheres, LGBTQIA+, negros, indígenas, PCDs e obesas.
Com uma programação que reúne dez atividades, de cunho artístico e formativo, o evento realiza sua abertura oficial na quarta-feira, dia 15 de maio, a partir das 19 horas
Isto se dará com a performance, “Cantos Escuros”, do artista Panamby.
Na sequência, às 20h, de Dê Jota apresenta “Teatro Decomposto”.
A retirada de ingressos ocorre 1h antes do evento, sendo apenas uma por pessoa.
Objetivos do Festival
O Festival Solos Dissidentes é voltado para a difusão e fruição de obras cênicas, realizadas de forma solo, de artistas independentes e minoritários.
Busca ainda individualidades e formar um conjunto mais heterogêneo, amplo e representativo da enorme diversidade que existe no meio artístico brasileiro.
Panamby é o artista responsável pela primeira performance, “Cantos Escuros”.
A performance tem a proposta de habitar espaços entre a luz e a escuridão.
Em “Teatro Decomposto”, borboletas carnívoras, cavalos de apartamento e círculos misteriosos atravessam a narrativa fragmentada da montagem. No solo, criado pelo ator e diretor Dê Jota a partir da obra de Matéi Visniec, um homem compartilha com os espectadores uma sequência de fatos absurdamente realistas e realisticamente absurdos.
Através dela, questões como o individualismo, a incomunicabilidade e a decomposição são abordadas através de uma estrutura flexível.
Fica garantida assim, uma experiência única a cada apresentação.
Foto: Panamby e Pedro Paulino