Monlevadenses com comorbidades já devem providenciar documentos para vacinação

Pacientes com comorbidades com mais de 60 anos, serão vacinados dentro da sua faixa etária, conforme a ordem definida pelo Plano de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. Demais devem providenciar documentação. Foto: Luísa Nunes
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Em virtude da vacinação contra a Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde de João Monlevade recomenda que as pessoas acometidas por comorbidades já providenciem os relatórios médicos que comprovem a doença, para serem vacinados logo que começar esta etapa da imunização. A intenção é evitar filas nos consultórios médicos.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 prevê esta etapa, após a vacinação dos idosos com mais de 60 anos. Porém, o Governo Federal e o Governo Estadual ainda não definiram a data e o cronograma para a vacinação desses pacientes, pois há atraso geral no fornecimento da vacina aos municípios.

Pacientes com comorbidades com mais de 60 anos, serão vacinados dentro da sua faixa etária, conforme a ordem definida pelo Plano de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. A ordem de vacinação descrita no plano nacional prevê a vacinação de idosos na seguinte ordem: idosos de 80 a 89; idosos de 75 a 79 anos; idosos de 70 a 74 anos; idosos de 65 a 69 anos; idosos de 60 a 64 anos.

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A Prefeitura de João Monlevade está vacinando os idosos com 80 a 89 anos e em breve deve iniciar a vacinação dos idosos com idade de 75 a 79 anos. Os de 81 anos serão vacinados amanhã, terça-feira (16) e os idosos com 80 anos serão vacinados na quarta-feira (17).Foto: Kátia Passos/PMJM

Confira a lista das comorbidades

– Diabetes melitus – Qualquer indivíduo com diabetes

– Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.

– Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com LOA e/ou comorbidade – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão- alvo (LOA) e/ou comorbidade.

– Insuficiência cardíaca (IC) – IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.

– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar – Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária

– Cardiopatia hipertensiva – Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo).

– Síndromes coronarianas – Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras).

– Valvopatias – Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

– Miocardiopatias e Pericardiopatias – Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas – Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

– Arritmias cardíacas – Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).

– Cardiopatias congênitas no adulto – Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.

– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados – Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca ‐ passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longapermanência).

– Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.

– Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e síndrome nefrótica.

– Imunossuprimidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV e CD4 <350 células/mm3; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

– Anemia falciforme – Anemia falciforme

– Obesidade mórbida – Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40

– Síndrome de down – Trissomia do cromossomo 21

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