O amor em passos de dança: “Entre Passos de Amar” fala do amor e do amar e pode ser visto on-line

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Espetáculo de dança trata das infinitas formas de amar. Turnê nacional e internacional foi suspensa pela pandemia de Covid-19 e estará disponível on-line

 A dança que expressa o amor entrou em cena, com os bailarinos do Projeto Girarte. O espetáculo “Entre Passos de Amar” estreou no dia 19 de dezembro, exclusivamente on-line, devido à pandemia de Covid-19. A dificuldade de trabalhar a estreia on-line para um espetáculo já previsto para os palcos do Brasil e do Chile foi enfrentada com coragem e determinação. “Foi muito desafiador. Entregamos um trabalho digno de ser apreciado pelo público de qualquer lugar do mundo”, afirma Marcus Diego, coordenador do Girarte. Entre os desafios enfrentados estão o período de isolamento social, a manutenção da atividade corporal dos bailarinos durante o isolamento, a volta parcial aos ensaios, após os testes de Covid-19, e todo o preparo com segurança para a transmissão on-line.

Na trilha sonora do espetáculo, a música diz, em versos ritmados e precisos: “Eu não sei qual é a relação entre o amor e coração. Eu só sei que amar é um processo químico que acontece dentro da sua cabeça e contamina o coração.”As infinitas formas de amar estão lá, nos corpos que dançam, no figurino, na trilha sonora, na iluminação cênica. Durante a estreia, Marcus Diego, emocionado, falou sobre o trabalho sensível de quem contribui para projetos culturais, em todos os âmbitos, seja no apoio via leis de incentivo estaduais, seja na destinação do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas ou no apoio direto. O ano de 2020 afetou profundamente a arte e os artistas. Assim, o pedido é sempre por mais apoio, para que a arte continue a se desenvolver e rodar o mundo.

O espetáculo “Entre Passos de Amar” pode ser visto no canal YouTube do Projeto Girarte. Acesso pelo link: https://bit.ly/3at343C. O espetáculo, que faria turnê nacional e internacional, teve estreia virtual devido à pandemia de Covid-19. A estreia foi transmitida ao vivo, diretamente do palco do Centro Cultural Humberto Mauro na cidade de Cataguases/MG. O patrocínio é da Energisa e da Miba, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O elenco é composto pelos bailarinos Alan Resende, Fabiano Banna, Natália Barros, Marcus Diego e Tatiane Dias.  

A trilha sonora do espetáculo foi criada de forma original durante um longo e diversificado processo. Fazem parte os músicos Felipe Continentino (Belo Horizonte-MG), Flavia Goa (Rio de Janeiro-RJ), com a participação especial do guitarrista Chines (Helder Silva), do percussionista Tumati (Rogério Mendonça) e das cantoras Thaylis Carneiro e Priscila Sandes (Cataguases-MG). Partes da trilha sonora foram criadas e depois coreografadas; outras foram coreografadas e depois criadas, em um diálogo contínuo e bem fora do “comum”. A construção coreográfica é de Marcus Diego, em parceria com Janaina Frade. A coreografia valoriza a identidade corporal e o movimento de cada bailarino. O conceito de figurino é de Carolina Sudati, e todo conjunto acaba pintando e compondo com diferentes movimentações todo cenário branco, tendo como contraponto uma tela de linhas abstratas construída por Priscila Sandes. A assistência de palco é da técnica Fernanda Pinheiro.

Grupo de Pesquisa Girarte

É um grupo de pesquisa mineiro que une projetos sociais e artísticos para promover cultura em diferentes lugares. De acordo com Marcus Diego, coordenador do projeto “o grande desafio do grupo é juntar as duas vertentes do trabalho cultural e artístico em prol da sociedade nos dois vetores: na questão social e no desenvolvimento artístico-profissional”, explica. Formado por artistas empreendedores, com formação e experiência oriundas de outros projetos sociais, o grupo atua desde 2014 em ações sociais para levar a arte até lugares onde manifestações artísticas do gênero não costumam chegar com facilidade.

O Projeto Girarte já beneficiou mais de 55 mil pessoas em diferentes estados brasileiros. Seu objetivo é fortalecer a democratização cultural, alcançando locais de difícil acesso e transitando por diferentes contextos, sempre alinhados com os “Objetivos de desenvolvimento sustentável” (ODS da ONU), somando esforços para concretização de um trabalho artístico de excelência, capaz de transcender questões estéticas, promovendo intercâmbios culturais e desenvolvimento social, além do diálogo entre arte e educação.

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