Sete estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país entraram no fim de semana em alerta máximo pela onda de calor.
Ela pode produzir temperaturas que podem chegar aos 44 Cº, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O órgão emitiu ontem (10) o alerta de “grande perigo” de incêndios florestais.
Isto significa que as temperaturas ficam acima da média para o período por ao menos cinco dias.
Ao todo, 1.138 municípios devem ser castigados por altas temperaturas.
A onda de calor vem acompanhada também de alertas laranja (“perigo”) e amarelo (“perigo potencial”) de baixa umidade para 15 estados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e interior do Sudeste e Nordeste.
Nessas regiões, a umidade relativa do ar pode chegar a 12%.
Excessão apenas para a região Sul, onde o alerta é para as tempestades que atingem a região trazidas por uma frente fria, com chuvas intensas e ventos de até 100km/h.
Perigos e cuidados
Para evitar casos de insolação e desidratação, em razão das temperaturas elevadas e da baixa umidade do ar, os cuidados devem ser redobrados.
Nos dois casos, os sintomas são parecidos: dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, câimbras, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental.
Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve solicitar ajuda, tentar refrescar o corpo em local protegido do sol e, se possível, colocar os pés para o alto.
Nesses dias de calor extremo, especialistas aconselham ingerir bastante líquido; comer frutas, legumes e vegetais; usar soro para hidratar nariz e olhos; utilizar protetor solar e vestir roupas leves, além de manter os ambientes ventilados.
Idosos
Os cuidados devem ser redobrados com os idosos, mais vulneráveis à desidratação nas altas temperaturas.
Neles, o calor extremo pode provocar sintomas que vão desde confusão mental, agitação, prostração.
Tonturas e quedas e até efeitos na pele podem ser observadas.
Neste caso, pode acontecer maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.
Caso ocorram, a indicação é a de procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para passar por avaliação médica.
Assim, profissional da saúde pode decidir se há desidratação e a melhor maneira de cuidar dela.
Foto: José Cruz/Abr