Retrospecto, Estádio Baenão, ex-treinador e camisa 10 – os destaques do Remo contra o Cruzeiro
Cruzeiro e Remo jogam nesta terça-feira (20) às 19 horas pela 12ª rodada da Série B 2021 no Estádio Baenão. O torcedor azulino tem vários motivos para acreditar na vitória – e até por um placar folgado – no embate de hoje. A situação cruzeirense é péssima, com protestos da torcida, salários atrasados e vindo de seis jogos sem vencer.
Mas além do que a Raposa passa, o Leão tem os próprios trunfos para o jogo de logo mais. O time joga em casa, vem de vitórias, tem o retrospecto favorável, um treinador que conhece os jogadores cruzeirenses, um camisa 10 algoz e o Estádio Baenão.
Retrospecto
O primeiro item favorável ao time paraense é o histórico. Apesar de não jogaram há quase 27 anos, o Remo é ‘uma pedra no sapato’ do Cruzeiro. São 10 partidas com apenas duas vitórias celestes (todas em Belo Horizonte), quatro empates e quatro derrotas. A última vitória cruzeirense foi em 1979 pela extinta Copa Brasil. Nos últimos cinco jogos, o Clube do Remo ganhou três (com direito a goelada no Mineirão) e nunca perdeu jogando em casa.
No Estádio Baenão, são dois jogos com uma vitória do Remo por 4 a 0 e um empate em 2 a 2. Este será o primeiro confronto do século para azulinos e cruzeirenses.
Felipe Conceição
Exatos 40 dias após a demissão do treinador fluminense de Nova Friburgo, o Cruzeiro de Mozart Santos o reencontra. A passagem de Conceição começou com o empate diante do Uberlândia em 1 a 1 na estreia do Campeonato Mineiro de 2021. Ao longo dos 19 jogos (oito vitórias, três empates e oito derrotas) que ficou, o sucessor de Felipão não conseguiu fazer o time jogar bem. A demissão foi após a eliminação para a Juazeirense na Copa do Brasil.
A mensagem de sua saída deixou escancarada que faltou “autonomia” para o trabalho no Cruzeiro. “Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos.” – disse Felipe em post no Instagram.
Como treinador, Conceição enfrentou o Cruzeiro apenas uma vez quando estava no Guarani. O resultado foi um empate por 3 a 3 no Mineirão. Desse modo, vantagem azulina porque o seu treinador conhece os jogadores e a situação rival.
Felipe Gedoz
O ano era 2014 e o Cruzeiro voltava à Copa Libertadores depois de três anos. Na fase de grupos, rivais aparentemente tranquilos: Defensor Sporting, do Uruguai, Universidad de Chile e o Real Garcilaso (atualmente Cusco), do Peru. A Raposa não venceu os violetas do Uruguai. No jogo em Montevidéu, no Luis Franzini, o brasileiro da camisa 19, Felipe Gedoz guardou dois gols. Um de falta e o outro com uma ‘jogadaça’ de um tal de Giorgian De Arrascaeta.
O jogo do returno no Mineirão foi com aula dos dois. Gedoz fez o primeiro numa enfiada do camisa 10. O Cruzeiro saiu de um 2 a 0 para um 2 a 2. El Violeta foi até a semifinal da Copa caindo para o Nacional ‘querido’, do Paraguai. Já o Cruzeiro caiu para o San Lorenzo (campeão naquele ano) nas quartas.