A partir desta quinta-feira (01/04), quem estiver com sintomas da COVID-19 terá atendimento com acesso específico na UPA Dom Orione. Para isso, foi preciso adaptar as entradas da unidade de saúde para o acolhimento desses pacientes de forma segura e controlada.
Essas adequações foram necessárias devido ao agravamento da pandemia Coronavírus no Brasil. Diversos componentes do SUS tiveram que se articular e adequar, do ponto de vista estrutural e logístico, de maneira urgente e objetiva na tentativa de dar resposta imediata e segura ao colapso da capacidade de atendimento da rede de saúde.
A secretária de Saúde, Glauciane Nascimento, salientou a necessidade dessas adaptações para garantir a segurança das pessoas que vão circular na UPA pelos próximos dias. “É uma adequação única que está sendo feita no ambiente externo e uma porta que precisamos abrir para que os pacientes que possam estar contaminados com o Coronavírus, não circulem dentro do interior da UPA, colocando as outras pessoas em risco”.
Ela ainda reitera o compromisso em garantir que todas as unidades de saúde do Município estejam aptas para atender as especificidades da pandemia. .
Mudanças realizadas na UPA Dom Orione
Implementação de leitos COVID de urgência e emergência; contratação de nova equipe de profissionais para o combate à COVID-19 e atendimento à demanda espontânea; criação de novos fluxos internos e externos ao prédio para circulação de pacientes visando a segurança e controle da transmissão da doença no ambiente; transferência dos leitos de observação pediátrica não-COVID para outra área dentro da UPA;
Adequações estruturais provisórias:
Instalação de dois contêineres no pátio da UPA, mais aos fundos para observação e atendimento. Na área externa, implantação de divisórias de madeira e tendas para separar área de atendimento e triagem, bem como para proteger os pacientes das intempéries.
Na ala pediátrica, criação de 5 leitos de suporte ventilatório adulto para COVID, 2 leitos pediátricos e 3 leitos de observação clínica para COVID;
A Secretaria de Saúde reiterou que as necessárias adequações físicas na UPA foram realizadas emergencialmente e com vistas à contenção da disseminação da doença, acompanhadas de condições preventivas de segurança dos profissionais e pacientes. Além disso, visam garantir que o paciente que aguarda retaguarda hospitalar (Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto/ Hospital de Campanha), seja mantido em segurança e com atendimento qualificado e em tempo oportuno.
Nota da Redação
Uma onda de fake news inundou as redes sociais em Ouro Preto, com divulgação massiva de fotos, imagens e comentários sobre suposta “quebradeira”, quase um desmonte da Unidade de Pronto Atendimento, neste momento mais agudo da pandemia.
A população, carente de boas notícias e sob os sofrimentos causados pela angústia, perdas e insegurança oriundas da pandemia, além da crise econômica e da longa espera pela vacina, assistiu e foi envolvida em enxurrada de notícias falsas.
Neste contexto, durante entrevista à Rádio Itatiaia de Ouro Preto, o Secretário de governo, Felipe Guerra, afirmou que as falsas notícias foram veiculadas por “ pessoas que não saíram da campanha eleitoral até hoje”.
Ele argumentou que a crise sanitária é a maior de nossos tempos, o que levou à ocupação de toda a rede de saúde, agravada ainda mais pela profunda crise econômica; mas tais fatos não sensibilizam os que acham que espalhar fake news neste momento ajuda e dá conforto à população.
Ele destacou que a internet não é terra sem lei; que os autores são conhecidos: “ São pessoas envolvidas com a politica ouro-pretana, cartas marcadas”, que fazem isso de má fé, no momento que em devemos passar tranquilidade e informação corretas aos moradores, destacou.
O secretário prosseguiu, ao afirmar que “ elas – espalhadores de fake news- tem o prazer de tumultuar, fazer medo, criar problemas psicológicos e agravar os problemas de saúde.
Ele anunciou que medidas legais e jurídicas serão tomadas contra o que qualificou de “ figuras marcadas ,aves de rapina da politica de Ouro Preto, que fazem o mal para a cidade”