Os espantosos dados apresentados pelo Conjur de que no Brasil existem cerca de 100 milhões de processos em trâmite, demonstram o quanto o país está atrasado e o quanto suas leis se multiplicaram, sem trazer benefícios á população.
Se comparados com o número de processos em trâmite no ano da promulgação da atual e mutilada constituição (1988), quando havia 350.000 processos em andamento, os números atuais são escandalosos e por si só, penalizam quem depende da Justiça e onera os cofres públicos e contribuintes.
Assim, as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, em Londres, de que “precisamos planejar um processo de desjudicialização” no país, soa louvável.
Lamentável apenas que ressoe só em palavras para inglês ver.
O ministro Gilmar Mendes é o principal responsável pela judicialização excessiva, principalmente da política e não temos dúvidas de que se a judicialização de quase todos os setores, inclusive da saúde, não fosse estimulada, o Brasil estaria em melhores condições.