
“De acordo com o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, o Paquistão se reserva o direito de responder, em legítima defesa, em um momento, local e maneira de sua própria escolha para vingar a perda de vidas paquistanesas inocentes e a violação flagrante de sua soberania. As Forças Armadas do Paquistão foram devidamente autorizadas a tomar as medidas apropriadas a esse respeito”, lê-se no comunicado.
Segundo o comitê, os ataques “não provocados e injustificados” da Índia “visaram deliberadamente áreas civis, sob o falso pretexto da presença de campos terroristas imaginários”.
“O ato de agressão da Índia também causou grave perigo às companhias aéreas comerciais pertencentes a estados irmãos do Golfo, colocando em risco a vida de milhares de passageiros a bordo”, lê-se na nota.
Anteriormente, Khawaja Asif, ministro da Defesa paquistanês, declarou que uma ameaça à existência do seu país resultaria em consequências catastróficas para o mundo, chegando a afirmar que se o Paquistão não puder existir, então ”ninguém mais irá”.
Operação Sindoor
Na noite de terça-feira, as forças armadas indianas lançaram 24 mísseis em um intervalo de 25 minutos como parte da Operação Sindoor. De acordo com a mídia local, “70 terroristas” foram eliminados.
O governo paquistanês denunciou que os ataques tinham como alvo específico os civis. Nesse contexto, a mídia informa que, até o momento, pelo menos oito paquistaneses morreram, 35 ficaram feridos e dois ainda estão desaparecidos como resultado dos bombardeios.
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