Transformar o Parque do Areão em uma área digna para os monlevadenses. Este trabalho tem sido uma das tarefas nas quais se empenham equipes da Prefeitura e de organismos que atuam na cidade.
Para superar os desafios impostos e corrigir os prejuízos causados por anos de desleixo e os atos contínuos de incendiários; além do derrame de entulhos no local, a Comissão para Revitalização do Parque, recebe novos apoios.
Para a efetividade do projeto, um rigoroso e detalhado planejamento está sendo desenvolvido, com o envolvimento de diversos setores da prefeitura,
Setores da comunidade e de instituições de estado e da federação, além de servidores de várias áreas da administração municipal estão envolvidos em diversas ações para criar um verdadeiro Parque Municipal multiuso. A intenção é oferecer equipamentos que atendam a toda população nas diversas áreas – ambientais, educacionais, esportivas, culturais, sociais e econômicas com a criação de oportunidade de emprego e renda, além de lazer para a cidade.
Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo
No final de junho, foi realizada uma reunião com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que contou com a participação da presidente da entidade, Maria Edwiges Sobreira Leal e do Gerente Geral, Ariel Lazzarin; da arquiteta da prefeitura Ingrid Stephanie de Morais; representantes das secretarias de Planejamento, Assessoria de Governo, do Gabinete do prefeito e membros da Comissão de Revitalização do Areão.
O encontro teve como objetivo buscar apoio para a efetivação do concurso público para criação de projeto arquitetônico do parque.
A ideia inicial é desenvolver o concurso, pré-selecionar três propostas e abrir a votação para a população, que irá escolher o projeto final para o Parque Municipal do Areão.
Durante a reunião, a presidente do CAU, Maria Edwiges, arquiteta premiada em diversos concursos, tendo grandes projetos executados, parabenizou o município pela iniciativa. Ela disse que, como se trata de concurso público, a ação teria que ser aberta a todo país. Além disso, a profissional apresentou as vantagens dessa modalidade, que, além das possibilidades de acesso a ótimos projetos, a cidade ainda ganha divulgação espontânea em todo país, o que facilitaria na busca de apoiadores e patrocinadores para execução do mesmo.
Entre eles, o Instituto de Arquitetos do Brasil – seção Minas Gerais, que conta com know-how na elaboração e execução desses concursos – desde a elaboração dos editais, termos de referência, construção de site, seleção de comissão julgadora até o resultado final, objetivando um orçamento para desenvolver o trabalho.
A próxima reunião da comissão acontece na próxima segunda-feira (12), às 17h.
Fechamento do parque
Nesta semana foi iniciado o Levantamento Planimétrico e Cadastral Georreferenciado de toda a área, que tem por função realizar o mapeamento do parque, de maneira completa, com maior precisão de forma digital, abrangendo o estudo de detalhamento de divisas de gleba legal (divisão de propriedades), edificações, postes de rede pública de eletrificação e outros.
Esse trabalho fornece as referências para que seja desenvolvido o projeto de fechamento de todo o perímetro do parque, com implantação de cercas, alambrados, muros, entre outros equipamentos que visam criar restrições de circulação e oferecer condições de organização de acesso ao local, protegendo todo o espaço.
Câmeras e monitoramento
Além do projeto de cercar todo perímetro do parque, pontos estratégicos vão receber câmeras de vigilância, ação que é parte do Programa Cidade Segura, lançado pela Prefeitura de João Monlevade, no dia 1º de julho.
Os equipamentos serão implantados em locais de forma que toda e qualquer movimentação no parque possa ser monitorada e gravada. Caso seja registrada qualquer infração, os envolvidos serão identificados e punidos conforme a legislação.
O sistema, além de garantir a segurança e a tranquilidade para moradores do entorno e a todo cidadão que utiliza o parque, garantirá a manutenção da limpeza do local, além de evitar vandalismo no espaço, inclusive ação de incendiários, que tem sido frequente.
Recuperação ambiental
A Comissão 222 aguarda liberação de serviço de engenharia para criar termo de referência para licitar empresa para dar continuidade ao processo de recuperação ambiental, que consistirá em intervenções na vegetação local, preparo do solo para plantio de espécies primárias nas áreas degradas e recuperação das bacias de contenção, evitando com isso o carreamento de material do parque para as vias da cidade. São retiradas anualmente cerca de 100 caminhões de terra da bacia de contenção, situação que será eliminada com o trabalho desenvolvido no parque.
