Pelo menos 20 militares estão respondendo a processos disciplinares por conta do furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri (SP)
A informação é do Comando Militar do Sudeste. Cerca de 40 militares continuam sem poder deixar o quartel.
Assim, eles estão de prontidão para prestar informações sobre o caso.
“Todos os militares que concorreram para esse episódio inaceitável serão punidos disciplinarmente. Temos diversos militares do quartel que, por negligência, deixaram de agir na gerência, controle e fiscalização do material”, disse o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Maurício Vieira Gama. .
Esse pessoal está sendo julgado administrativamente e pode ser preso administrativamente, afirmou.
Os militares estão respondendo ao processo administrativo aqueles que foram negligentes no trabalho.
O processo está na fase de defesa dos suspeitos.
Depois dessa etapa, eles serão julgados e poderão ser presos disciplinarmente por até 30 dias.
Segundo Gama, entre os militares que respondem a esse processo estão oficiais, sargentos, cabos e soldados.
Além da esfera administrativa, militares envolvidos no caso responderão a processos na esfera criminal, que serão julgados pela Justiça Militar.
Tais processos têm prazo de 40 dias para serem concluídos, mas podem ser prorrogados por mais 20.
Gama não deu detalhes sobre os militares que deverão responder a esse tipo de processo.
Do total dos 21 armamentos de guerra que foram furtados, 17 foram recuperados, e as forças de segurança ainda buscam quatro.
Oito delas foram recuperadas no Rio de Janeiro, no último dia 19, e, nove, neste sábado (21), em São Roque (SP).
Gama informou que cerca de 40 militares permanecem sem podem deixar o quartel, disponíveis para colaborar com as investigações a qualquer momento. Abr
Foto: Instagram/GovSP