A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (11/7) a 4ª fase da Operação Última Milha.
O objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas.
Para isso, eram utilizados sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A organização criminosa acessou ilegalmente computadores, telefone e infraestrutura de telecomunicações.
Tudo isso para monitorar pessoas e agentes públicos, além de divulgar informações sabidamente falsas
Por isso, policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo.
Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos três poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas.
A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que apura as fake news.
Fonte: PF
Foto: José Cruz/Abr e PF