Popularidade de Bolsonaro cai e rejeição aumenta em nova pesquisa Ibope

Publicidade _

A aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PSL) oscilou negativamente mais uma vez. A nova pesquisa Ibope, divulgada hoje e realizada entre os dias 19 e 22 de setembro, ouviu 2.000 pessoas em 126 municípios e foi encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que 31% dos brasileiros avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 34% o veem como ruim ou péssimo. Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, realizada em junho, o índice de ótimo/bom oscilou negativamente um ponto percentual, dentro da margem de erro: de 32% para 31%. Já os números de ruim/péssimo variaram dois pontos: de 32% para 34%.

Quando comparado aos governos anteriores, eleitos após o fim da ditadura militar, é a pior avaliação de um presidente em primeiro mandato, no começo de seu governo. Lula obteve 51% de aprovação (ótimo/bom) e Dilma 56%, enquanto Bolsonaro amarga 35%, contra 45% de Collor e 41% de Fernando Henrique Cardoso.

O mais importante, no entanto, mesmo em se tratando de pesquisa patrocinada pela CNI, é a indicação de que a avaliação negativa, indicando reprovação ao governo, aumentou, muito, desde o início o ano. Em pouco mais de 100 (cem) dias de governo, 27% dos entrevistados acham que o governo é ruim ou péssimo.

Comparativamente, esse índice também revela que a avaliação é a pior. O governo de Fernando Collor de Mello, em período de mandato idêntico ao de Bolsonaro, era considerado ruim ou péssimo por 12% dos entrevistados, o de FHC também alcançou índice semelhante (12%), enquanto Lula era mal avaliado apenas por 7% e Dilma por apenas 5%, no início de seus mandatos.

Diferente do que a imprensa e o governo querem fazer entender, a pesquisa CNI/Ibope traz péssimas notícias para Bolsonaro. Na mesma perspectiva detectada na última pesquisa do DataFolha, mês passado, há uma queda no otimismo da população. Cada vez menos pessoas acredita que a economia vai melhor ou que a própria situação pessoal vá melhorar.

Confira a íntegra da pesquisa aqui.

Publicidade