Nos próximos meses, o arco e a locomotiva, que integram o conjunto Paisagístico e Arquitetônico de Itabira, serão totalmente recuperados.
De acordo com Elysa Mendes, diretora do Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC) da Prefeitura de Itabira, não consta nenhuma documentação de quando a
A “Maria Fumaça” foi implantada na praça do Areão no ano de 1998, mas a falta de conservação adequada e atos de vandalismo tornaram o monumento quase um resto de sucata.
Embora localizada em área estratégica da cidade, seu abandono é um retrato desfocado.
A prefeitura reconhece que devido ao precário estado de conservação do monumento, vistorias foram realizadas e a DPHC constatou a necessidade de uma restauração metalográfica – recuperar peças metálicas danificadas ou desgastadas -, com mão de obra especializada.
“Esse restauro é complexo, por isso encontramos muitas dificuldades para levantamento de orçamentos, elaboração de planilhas e especificidades do processo”, ressaltou Elysa Mendes.
Para a execução das obras, o acesso à Maria Fumaça ficará restringido nos próximos meses. O monumento estará cercado até o fim dos trabalhos, por questões de segurança.
A extensão da praça poderá ser acessada normalmente.
História e Decreto
A Maria Fumaça é uma locomotiva a carvão, fabricada na década de 1940, que funcionou entre os anos 1945 e 1960. Ela foi uma das primeiras a transportar o minério de ferro de Itabira para o Porto de Tubarão, no Espírito Santo.
O monumento é um bem tombado pelo município, conforme o Decreto nº 2050/1998.
Ele é reconhecido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) de Minas Gerais para fins de pontuação e captação dos recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS Cultural).
Foto: PMI