A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo, concluiu recentemente os processos de tombamento de três templos religiosos no município: a Igreja de São Gonçalo do Amarante e a Capela de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de São Gonçalo do Bação, além da Capela de São Gonçalo do Monte, no distrito de São Gonçalo do Monte.
Os processos de tombamento, de iniciativa da Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo, foram submetidos ao crivo do Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Itabirito – Compatri. Com a aprovação, os monumentos passam a ser alvo de uma série de ações de preservação relacionadas aos aspectos histórico-cultural e arquitetônico.
“Itabirito sempre cultivou a história. Desde seu surgimento, no ciclo do ouro, como importante foco da mineração da então capitania de Minas Gerais até o boom industrial do fim do século XIX, cada fase de sua história deixou marcas visíveis na cidade e também na memória”, analisa o historiador da Secretaria de Patrimônio Cultural e Turismo, Breno Coelho.
Histórias ligadas ao ouro no século XVIII
O distrito de São Gonçalo do Bação remonta, pelo menos, a 1736, quando se tem registro da construção da capela dedicada a São Gonçalo do Amarante. Com uma trajetória semelhante de conservação da arquitetura e dos costumes após o declínio da mineração de ouro, o distrito de São Gonçalo do Monte é, provavelmente, mais antigo, uma vez que há registro da existência da igreja a partir de 1725.
“Em prol exatamente da preservação do patrimônio, realizamos o tombamento da igreja e das duas capelas. Esses bens imóveis resgatam a história do início da fé católica na região, bem como dos modos de construção e aspectos de época, contribuindo para a tão importante conexão da população de Itabirito com seu passado”, comemora a secretária de Patrimônio Cultural e Turismo, Júnia Melillo.
