A Prefeitura de Mariana, por meio da Secretaria de Educação, realizou no mês de agosto a Semana da Educação Inclusiva e da Educação Infantil. As duas campanhas trabalharam sobre a importância da educação das crianças, a valorização do aprendizado, da inclusão e do respeito durante as atividades escolares. Todas as escolas da Rede Municipal de Educação participaram das ações e a semana foi marcada por diversas atividades com apresentação de trabalhos, palestras, rodas de conversa e brincadeiras.
A Escola Monsenhor José Cota, por exemplo, realizou um circuito sensório motor, com objetivo de proporcionar vivências sensoriais para todos os alunos, de maneira lúdica, prazerosa e em grupo. Cada dinâmica tinha o objetivo de proporcionar um tipo de experiência. Em alguns momentos, as crianças usavam somente a audição para vencer o desafio, em outros, somente o tato, ou então necessitavam demonstrar equilíbrio, afetividade nas atividades em duplas e contribuição em grupo. Nas turmas em que participavam alunos com deficiência, os próprios colegas propuseram alterações nos circuitos das brincadeira, de modo que todos conseguissem participar. Foi um trabalho coletivo e de empatia!
De acordo com a Professora Especialista em Educação Inclusiva, Rosemary Contarini, esses momentos foram muito importantes para todos: “durante as rodas de conversa, discutimos sobre os casos em que os alunos possuem alguma privação sensorial, como no caso de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) ou deficientes auditivos e visuais. Ressaltamos a importância de compreender essas diferenças e necessidades de cada um”, destacou.
Rosemary também relata a relevância de atitudes inclusivas para a comunidade escolar. “Os trabalhos que proporcionam a inclusão fazem com que cada criança veja com naturalidade que o diferente não é melhor e nem pior. Essas ações buscam em cada um o desejo de respeitar e ser respeitado e os fazem perceber que todo mundo tem limites e potenciais a serem desenvolvidos e valorizados. Observamos que as crianças veem tudo com muita naturalidade, mas as barreiras atitudinais estão mais nos adultos, então vê-los brincando sem preconceitos e fazendo questão de incluir todos os colegas foi um exemplo para a comunidade escolar e para todos os funcionários”, afirma a professora.