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Prefeitura fará estudo para prevenção de enchentes em São Gonçalo do Rio Abaixo

Ao final da palestra, doutor Bráulio Magalhães respondeu questionamentos dos participantes das redes sociais e presentes no Centro Cultural.

Dr. Bráulio Magalhães e equipe da UFMG analisam as possibilidades para enfrentamento de cheias na cidade.

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo reconhece as cheias do rio Santa Bárbara que causaram, novamente, grandes transtornos à população no início de janeiro, como ponto crucial de atuação para garantir mais qualidade de vida aos moradores.

Assim, entre as diversas ações para tranquilizar os cidadãos, a administração realizou na noite de quarta-feira, 09, um bate-papo esclarecedor com o doutor Bráulio Magalhães Fonseca, professor do Instituto de Geociências da UFMG e Conselheiro do Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologias (Igtech). O professor falou sobre o tema “Questões envolvidas no processo de inundações e cheias fluviais em São Gonçalo do Rio Abaixo”.

Para o prefeito, Raimundo Nonato de Barcelos – Nozinho – após a união de todo secretariado no apoio aos atingidos e socorro financeiro aos que tiveram prejuízos é o momento de buscar soluções amplas e, se possível definitivas para proteger a cidade e moradores. “Temos compromisso com a seriedade e a busca de soluções comprovadamente técnicas para resolver o problema das enchentes. Nada de mágica, de irresponsabilidade política ou de tentar enganar quem lhe confiou o voto”, esclarecendo, o motivo pelo qual propôs o bate-papo com o doutor Bráulio, um estudioso da cidade desde 2010, a fim de apontar as melhores ações.

Estudos sobre o rio deve orientar projetos que possam minimizar efeitos das cheias do rio Santa Bárbara. Foto: Lívia Lélis

Bráulio Magalhães, por sua vez, explanou sobre a evolução territorial do município ao longo dos anos e as avaliações recentes feitas por sua equipe com relação ao rio Santa Bárbara e os fenômenos externos que influenciam seu comportamento. Ele explicou que a curto prazo, na época de seca, será feito um estudo de volumetria do rio para iniciar um processo de desassoreamento do mesmo. A partir de então, conhecer a dinâmica do rio para propor posteriormente uma drenagem pluvial, renaturalização de canais e outras ações.

Foto: Fernando Martins/ HS-Pro

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