Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente em João Monlevade

Escolas municipais e estaduais participaram em diversas categorias. Lixo urbano e seus impactos foi o tema sugerido.

Unidade da Arcelor Mittal produz aços longos e demanda da construção civil aquece a produção. Foto: Mundo dos Inconfidentes
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Três escolas da rede municipal de ensino de João Monlevade foram destaques durante a 29ª edição do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente. Nessa primeira etapa, a Escola Municipal Israel Pinheiro (Emip) recebeu o primeiro lugar e concorre com outras escolas nacionais. A Emip foi a primeira colocada na categoria Cientista Jovem I (6º ao 7º ano), com o projeto Composteira Urbana.

Já a escola Cônego Higino de Freitas, conquistou o segundo lugar na mesma categoria falando sobre o valor da sustentabilidade. E na categoria Cientista Jovem II (8 º e 9 º ano), a escola Germin Loureiro conquistou o terceiro lugar.

O Prêmio tem como objetivo promover a conscientização ambiental, de forma a contribuir para que as novas gerações atinjam sua maturidade mais preparadas para preservar e valorizar o meio ambiente.

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Nessa edição, os professores e estudantes foram convidados a desenvolver experimentos, considerando uma reflexão sobre o lixo e seus impactos.

As escolas Centro Educacional Roberto Porto e a Escola Estadual João XXIII também concorrem em outras categorias.

O professor de Ciências da Emip, André Luiz Pereira, conta que apesar dos trabalhos terem sido realizados de forma virtual e sem a interação presencial dos alunos, o resultado superou as expectativas. “Com muita dedicação montamos um cronograma com reuniões semanais pela internet, o que permitiu desenvolver o projeto com baixíssimo custo”, destacou. Ele explica que o projeto de compostagem poderá contribuir na diminuição de resíduos que são levados para o aterro sanitário.

Para a coordenadora pedagógica que acompanha os alunos, Maria Auxiliadora Neri Quintão Rodrigues, o ensino por meio de projetos faz o aluno pensar, tornando a aprendizagem mais significativa e, além disso, incentiva o espírito colaborativo. “Trabalhando com projetos podemos transformar ideias em resultados”, afirma lembrando que, em breve, a composteira será implantada na escola, podendo ser ampliada para o município.

Outra educadora que destaca o protagonismo dos estudantes é Lucimar Soares de Araújo, da Escola Cônego Higino de Freitas. “Participar desse projeto junto ao Prêmio Arcelor 2021 foi um grande desafio diante à realidade que atravessamos. Motivar, reunir, construir os conceitos científicos, aplicar o método e, por fim, obter os resultados foi um trabalho diário, persistente e edificante”, ressalta.

Ela comenta que os alunos apresentaram propostas criativas, utilizando os conhecimentos atuais e suas realidades virtuais para a solução de problemas diários.

Na Escola Germin Loureiro, a professora de Ciências Priscila Vieira Trindade, que esteve lado a lado com os alunos, também relatou a participação e o empenho dos estudantes. Segundo ela, eles foram bastante participativos e curiosos com o tema proposto. “Os alunos ficaram tão emocionados com o resultado e relataram que tudo o que aprenderam vão levar para a vida”, disse emocionada a educadora.

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