Presidente do Senado e da Câmara dos Deputados participaram de reunião no STF sobre ICMS de combustíveis

Decisão do ministro do STF André Mendonça, proferida em maio, suspendeu cláusulas defendidas pelos governadores.

Reunião foi uma tentativa de equacionar as divergências entre o governo federal e governadores sobre a tributação.
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Uma reunião realizada nesta quinta-feira (2) no Supremo Tribunal Federal, da qual participaram o ministro André Mendonça, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, representantes do governo federal e das secretarias de Fazenda estaduais e membros do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), a busca de um consenso em relação à cobrança de ICMS sobre os combustíveis determinou a pauta.
A iniciativa partiu do ministro André Mendonça, que é o relator de uma ação judicial movida pela União contra a sistemática de cobrança do tributo adotada pelos estados. 
“O objetivo do encontro, encabeçado pelo ministro relator André Mendonça é para que esse aparente conflito entre estados e União possa se ter uma solução de consenso. Afinal de contas, o objetivo comum é resolver o problema dos preço dos combustíveis no Brasil para atender os consumidores e a sociedade brasileira. Não tenho dúvida que essa é a intenção do governo federal e dos governos estaduais”, destacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 
Ele lembrou que participou da reunião como colaborador, porque tanto o Senado como a Câmara Federal não são partes diretas da ação judicial.
Ele se referia à ação direta de Inconstitucionalidade (Adin 7164) proposta pelo governo após a aprovação pelo Parlamento da Lei Complementar 192/2022, que determinou alíquota única em todos os estados para o ICMS e a cobrança monofásica, ou seja, incidente apenas sobre uma etapa da cadeia produtiva.
Após essa etapa, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou novas regras de cobrança, que, na opinião do governo, dribla a diretriz da lei complementar e inviabiliza os benefícios que poderiam resultar da da sua aplicação. 

Em maio, o ministro André Mendonça já havia concedido liminar suspendendo as cláusulas da resolução do Confaz que foram questionadas pelo governo. O ministro ainda tem que decidir de forma definitiva sobre o assunto. 
Fonte: Agência Senado

Foto: Sindiposto/TO

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