Processo de contratação do presidente da Cemig é alvo da CPI

Comissão interroga nesta segunda-feira (27) sócio da Exec, consultoria responsável por seleção controversa do executivo.

Denúncias de irregulares em contrato sem licitação com a empresa Exec pode envolver dirigente do Partido Novo.
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Assunto recorrente nas oitivas realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades na gestão da Cemig, o contrato sem licitação com a heandhunter Exec Consultoria em Recursos Humanos, responsável pela seleção do diretor-presidente da empresa, Reynaldo Passanezi Filho, será minuciosamente analisado na próxima reunião do CPI da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Sócio-administrador da Exec, Carlos Eduardo Altona será ouvido pela comissão, na condição de testemunha, nesta segunda-feira (27/9/21), a partir das 15 horas, no Auditório José Alencar.

Na última reunião da comissão, na quinta-feira (23), João Polati Filho, ex-diretor-adjunto de Suprimentos, Logística e Serviços Corporativos da Cemig, confirmou ter recebido, e rejeitado, uma proposta da Exec para a seleção do diretor-presidente. O documento teria sido encaminhado pelo empresário Evandro Lima Júnior, que não tem cargo na estatal nem no Executivo estadual, mas integra o diretório do Partido Novo.

Essa proposta foi descartada e uma outra foi enviada à Cemig, que resultou na regularização (convalidação) do contrato com a Exec, aprovada em fevereiro de 2020, mais de 30 dias depois de Reynaldo Passanezi ter sido nomeado para o cargo. O fato de o executivo validar a contratação da própria empresa que o selecionou vem sendo questionado pelos membros da CPI.

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