Produção de alimentos cai 4,9% e farmoquímicos sob 4,6%, afirma pesquisa

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A produção industrial brasileira recuou 1,3%  entre fevereiro e março, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês anterior, a indústria havia crescido 0,6%.
 Foram registradas quedas em todos os tipos de comparação temporal: em relação a março do ano passado (-6,1%), média móvel trimestral (-0,5%), acumulado do ano (-2,2%) e acumulado de 12 meses (-0,1%).

Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda na produção na passagem de fevereiro para março, com destaque para os alimentos, que recuaram 4,9%.
 
Outros setores que influenciaram a queda de 1,3% da indústria em março, na comparação com fevereiro, foram automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), indústrias extrativas (-1,7%) e outros produtos químicos (-3,3%).

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Nove segmentos tiveram alta na produção e evitaram uma queda maior da indústria no período, com destaque para produtos farmoquímicos (4,6%).
 
Entre as quatro grandes categorias econômicas, apenas os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, tiveram alta (0,4%). A maior queda foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,5%).

Bens de consumo duráveis ou não  tiveram quedas superiores  a 1% no período.

Em suma, aumenta a produção de medicamentos e cai a produção de alimentos. Brasileiro compra menos alimentos e compra mais medicamentos. Ótimo para a saúde…


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