Rio de Janeiro vive dias de apreensão por causa das chuvas

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Nas últimas 24 horas, o Rio de Janeiro viveu momentos de apreensão em decorrência dos fortes temporais que atingem o estado. Houve mortes, desespero e moradores  isolados. Ruas se transformaram em rios, carros foram arrastados pelas enxurradas, houve deslizamentos de terra e áreas inteiras ficaram encobertas pela água.

O município do Rio, por exemplo foi acionado o estágio de crise, terceiro nível em uma escala de três. No final da noite de ontem (9) a chuva começou a diminuir de intensidade, com previsão de que no decorrer desta quarta-feira(10) ela ocorra de  fraca a moderada e isolada.

Queda de barreiras e de árvores interditaram avenidas e ruas, além de provocar pane no sistema elétrico. Bombeiros tiveram trabalho em toda Estado. Foto: Fernando Frazão

Na capital, no final da tarde de ontem (9), as áreas de alagamento estavam concentradas na zona oeste, principalmente em Guaratiba e Santa Cruz. O caos só não foi pior porque os governos do estado e da capital decretaram pontos facultativos.

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Naquele momento estavam bloqueados nos dois sentidos as seguintes vias: Avenida Niemeyer, Alto da Boa Vista, Avenida Epitácio Pessoa, próximo do Parque da Catacumba, no sentido túnel Rebouças, Avenida Borges de Medeiros, no sentido Rebouças, altura do Parque dos Patins e a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá. Já o Túnel Rebouças havia sido liberado no final da tarde.

Ruas e avenidas viraram rios, no Rio de Janeiro nesta terça-feira (9) foto Fernando Frazão

Sirenes

A Defesa Civil municipal informou que acionou 59 sirenes em 36 das 103 comunidades de alto risco da cidade. Os primeiros acionamentos foram às 18h30 de segunda-feira (8) no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Na noite de ontem, 49 sirenes continuam ativas em 30 comunidades..

Mortes

Um dos casos de morte que mais chocou a todos foi o da avó e da neta que tinham participado de uma festa no Shopping RioSul, em Botafogo. Quando saíram da festa depois das 22h, ficaram no ponto de táxi do shopping para se deslocar para Copacabana.

A fila estava com diversas pessoas a espera de táxi, mas como Lúcia Neves, de 63 anos estava com a neta, Julia Neves, de 6, as pessoas da fila deram prioridade para que elas passassem na frente.

O motorista Marcelo Tavares Marcelino optou seguir pela Ladeira do Leme para cortar caminho. No trajeto, um bloco de pedras e terra deslizou atingindo vários carros. O táxi ficou soterrado e só foi localizado depois de várias horas de procura.

Foto Capa: Tânia Rego

Da Redação com informações da Abr

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