Rio Grande do Sul vive maior catástrofe meteorológica da sua história

Foco no momento é o resgate de vítimas

Nesta sexta-feira (3), há 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais no Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul vive sua maior catástrofe meteorológica, disse nesta sexta-feira (3), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo”.
Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo.
Nesta sexta-feira (3), há 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais nesta sexta-feira. Algumas cidades já estão sem combustível.
Deste modo, há cidades com desabastecimento de água e alimentos.
Outros problemas são a dificuldade de circulação de ambulâncias e o fato de que médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades, acentuou o ministro.

Números


Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Foto: Pedro Vara/reuters via ABr

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