Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce

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Itabira sediou neste domingo (2) a 4ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce.

Os participantes subiram em caminhada a partir do estacionamento do Valério até a portaria do complexo Cauê, da mineradora Vale, deixando lá cruzes com os  nomes das vítimas do rompimento da barragem de Fundão, que destruiu Bento Rodrigues e atingiu cidades, rios e atividades ao longo da bacia do Rio Doce. A tragédia de Brumadinho esteve presente na manifestação. Uma missa na praça do Bairro Campestre concluiu a atividade.

 O evento teve depoimentos de atingidos pelas tragédias e de outros que vivem a angustia e temor de novos desabamentos e destruição, especialmente Barão Cocais e cidades vizinhas.

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Em sua manifestação, o bispo da diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Marco Aurélio Gubiotti, afirmou que os cristãos precisam ser solidários e não devem esquecer o ocorrido nas cidades onde as tragédias das barragens ocorreram.

Preparativos

Com organização da Comissão de Meio Ambiente da Província Eclesiástica de Mariana, a atividade reuniu mais de 5 mil pessoas. Tudo isso demandou diversas reuniões preparativas, especialmente as que ocorreram na última semana de maio, em Itabira, dedicadas a encontros e organização dos vários setores, para discutir a “Bacia do Rio Doce, nossa casa comum” e o lema “Vão-se os bens da Criação, ficam miséria e destruição!”, com ampla presença da arquidiocese de Mariana. Participaram ainda as dioceses de Caratinga e Governador Valadares, além de delegações do norte de Minas.

Fotos: Diocese de Itabira

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