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Rússia anunciou um corredor humanitário para civis refugiados em uma fábrica

O corredor estará em operação a partir da manhã desta quarta-feira e será fechado doze horas depois.

Objetivo é permitirá que 500 civis deixem a fábrica de produtos químicos Azot para uma cidade da região de Lugansk controlada pelo exército russo.

O exército russo anunciou nestaa terça-feira (14) que vai organizar um corredor humanitário na quarta-feira (15) que permitirá a evacuação de cerca de 500 civis entrincheirados na fábrica de produtos químicos Azot, em Severodonetsk, uma cidade chave no leste da Ucrânia que concentra os confrontos armados na região de Donbass

” Guiados pelos princípios da humanidade, as forças armadas russas e as formações da República Popular de Lugansk estão prontas para organizar uma operação humanitária para a evacuação de civis”, disse o Ministério da Defesa russo, citado pela agência de notícias AFP.

O ministério russo exortou as forças ucranianas a levantarem uma bandeira branca como sinal de aceitação da proposta e pediu que acabem com sua “absurda resistência” em Azot.

O corredor estará em operação a partir das 8h, horário local, fechará doze horas depois e permitirá que civis deixem a usina para a cidade de Svatove, no norte da região de Lugansk e controlada pelo Exército russo.

“A evacuação segura de todos os civis, sem exceção, e sua transferência como parte de um comboio humanitário para áreas de acomodação temporária é garantida”, disse o coronel-general Mikhail Mizintsev, chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional da Rússia.

Severodonetsk tem sido palco de confrontos violentos por várias semanas entre o exército ucraniano e as forças de Moscou, apoiadas por separatistas pró-russos.

De acordo com as autoridades ucranianas locais, mais de 500 pessoas estão atualmente abrigadas na fábrica de produtos químicos, que foi bombardeada sem parar.

O abastecimento deste local tornou-se difícil, mas existem algumas reservas na fábrica, sublinharam hoje as autoridades ucranianas.

A situação lembra, embora em menor escala, o grande complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, uma cidade portuária no sudeste da Ucrânia, sob controle russo desde maio após várias semanas de cerco.

Foto: AFP

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