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Rússia duvida da sinceridade de Kiev de encontrar uma solução pacífica do conflito, diz vice-chanceler

Segundo o Ministério de Relações Exteriores russo, o tema das garantias de segurança para a Ucrânia foi discutido durante as negociações, mas Kiev saiu do processo de negociação.

Desde o mês de março, equipes de negociadores da Ucrânia e Rússia não apertam as mãos. Conflito se intensificou após último encontro.

O vice-chanceler russo Andrei Rudenko declarou hoje (25) ao comentar as declarações do chefe do gabinete do presidente ucraniano, Andrei Yermak, sobre a possibilidade de criar um grupo consultivo para elaborar as garantias de segurança, que “é a primeira vez que ouço falar disso”.
“Tal conversa teve lugar no contexto do nosso processo negocial. Mas, após a Ucrânia ter suspendido sua participação, nunca mais ouvi falar sobre quaisquer outras tentativas”, acrescentou o vice-chanceler.
Ele destacou que a Rússia duvida da sinceridade do desejo ucraniano de encontrar uma solução pacífica para a situação atual. Recentemente, o presidente Vladimir Zelensky declarou que é possível continuar as negociações com Moscou, mas só sob a condição da retirada das tropas russas da Ucrânia.
“Em função disso, não podemos avaliar essa declaração como construtiva. Gostaria de lembrar que a Ucrânia participou ativamente das negociações, praticamente a partir do primeiro dia da operação militar e não impôs quaisquer condições. O fato de eles imporem essas condições faz-nos duvidar da sinceridade de seu desejo de encontrar uma solução pacífica”, disse o diplomata.

Quanto à possibilidade de troca de prisioneiros do Batalhão Azov por militares russos, inclusive por Vadim Shishmarin, condenado por um tribunal ucraniano, o representante do MRE disse que ainda é cedo para falar, até o julgamento terminar.
Lenha na Fogueira

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Ontem, o embaixador russo na Argentina, Dmitry Feoktistov, afirmou que o Ocidente “busca a paz apenas em suas declarações, mas, na prática, tenta prolongar sua guerra por procuração contra a Rússia através dos ucranianos”.
Em comunicado divulgado no site da Embaixada russa, o diplomata observou que a mídia internacional está muito focada na Ucrânia, contudo não refere em momento algum o fornecimento sem precedentes de armas dos EUA e seus aliados ao país do leste Europeu durante anos.
“Depois que a Rússia iniciou a operação especial para proteger Donbass, em fevereiro de 2022, Kiev começou a receber armas, munições e equipamentos militares ocidentais quase diariamente”, observou.
Ele listou uma série destas armas e frisou que ” além dos armamentos, os EUA e a União Europeia já enviaram milhões e milhões de dólares e euros para sustentar e prolongar o conflito na Ucrânia.
O diplomata acusou ainda o Ocidente de “promover a paz e uma solução política na Ucrânia apenas nas palavras”, enquanto na realidade, “segue jogando lenha na fogueira”.
“É evidente a falta de escrúpulos, a hipocrisia e a imoralidade destes políticos, cujo verdadeiro objetivo é prolongar a guerra por procuração contra nosso país às custas dos ucranianos”, concluiu.
A declaração do diplomata está postada em https://argentina.mid.ru/es/press-centre/news/declaraci_n_del_embajador_dmitry_feoktistov_occidente_no_quiere_la_paz_en_ucrania/

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