O presidente Jair Bolsonaro poder ter que ficar em isolamento no Palácio do Alvorada, residência oficial, caso o exame para o novo coronavírus (Covid-19) dê resultado positivo, afirmou nesta quinta-feira (12) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
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Usando máscaras respiratórias, os dois participaram da live semanal. Bolsonaro, familiares e auxiliares que o acompanharam em viagem aos Estados Unidos, no último final de semana, estão sendo monitorados e examinados depois da confirmação de que o secretário de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com o vírus.
“Se der positivo, o presidente vai ter que despachar daqui [Palácio do Alvorada], a gente vai recomendar o isolamento domiciliar. Se não der positivo, der outro vírus, que é o mais comum, que é o Influenza, a gente libera, é vida que volta ao normal. Todo mundo tomando os cuidados, etiqueta respiratória, usar o álcool gel, lavar as mãos, e vamos seguir a vida e, por semana em semana, a gente vai vendo. Vamos lutar muito, vão ter dias bons, dias difíceis, mas com certeza o Brasil vai sair junto dessa”, disse Mandetta.
Segundo o presidente, o resultado de seu exame deverá ser conhecido nas próximas horas. Um membro da equipe de auxiliares já teria tido resultado negativo para a infecção, de acordo com Bolsonaro.
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“Eu estou usando máscara porque nessa recente viagem aos Estados Unidos, uma das pessoas que veio comigo no voo, quando desceu em São Paulo, foi fazer os exames habituais e deu positivo o coronavírus. Então, todo mundo que estava no voo, hoje coletou material de todos nós. Acredito que nas próximas horas tenham resultado do meu e de mais algumas pessoas que estiveram comigo”, disse.
Mandetta e Bolsonaro reforçaram que a principal preocupação do governo é conter a expansão do contágio do coronavírus, que pode sobrecarregar o sistema público de saúde. “A gente sabe que vai levar um tempo que as pessoas terão resfriado, gripes. Quando muita gente, ao mesmo tempo, pega o vírus, os idosos que complicam, ao mesmo tempo, vão para o hospital”, explicou o ministro.