Semana mais difícil da pandemia leva Ouro Preto para a Onda Roxa

Ouro Preto vai para a Onda Roxa amanhã (16) com agravamento da Covid-19. Parcela da população insiste em promover festas e aglomerações, mesmo com o esgotamento rápido do sistema de atendimento do setor saúde. Foto: Mundo dos Inconfidentes
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Em entrevista na manhã desta segunda-feira (15), o prefeito Angelo Oswaldo, assessores da área de Saúde, representantes da Santa Casa de Misericórida de Ouro Preto e forças de Segurança, analisaram a quadro sanitário no município.
O agravamento acentuado da covid-19 levou a apelos dos dirigentes e anúncios de outras medidas de restrição. Elas incluem compra de vacinas e sinergia entre os atores, com a ação coordenadora de serviços de sáude com a participação da Santa Casa, além de mais rigor para garantir o distanciamento social.
De acordo com a secretária de Saúde, Glauciane Resende do Nascimento,o quadro grave acontece nas cidades do interior, em todo o estado e a nível nacional. Segundo ela, este quadro é acompanhado pelo aumento da taxa de infecção, mairo incidència de óbitos e internações hospitalares.
Ela defendeu o novo modelo de atendimento coordenado pela Santa Casa, afirmando que é preciso garantir o atendimento de saude e que as medidas anunciadas foram definidas após muito estudo, com capacidade analitica e técnica de leitos, fila de espera,etc.
“Não podemos deixar que isso piore” disse ao afirmar que a compra das vacinas, o distanciamento e a capacidade da rede de saúde”, mostra que é preciso agir em todoas as esferas e que não há movimento de fechamento hospital de campanha.
A secretária afirmou que o processo é para unir forças e quem tem excelência na prestação de serviços de saúde é da Santa Casa, pois possui equipamentos de alta complexidade, algo inexistente no hospital de campanha, entre outras diferenças, além da incapacidade atual de encontrar mão de obra qualificada disponível no setor saúde.
Ela justificou as ações e disse que o histórico de ocupação mostra 100% de ocupação de UTI, seja na rede pública ou particular. Os 10 leitos que estavam no hospital de campanha estão
Ela reafirmou que “precisamos de fazer o dever de casa e cumprir a medidas de retrições para interromper o ciclo de transmissão da doença, pois corremos o risco mesmo e é em cárater de súplica”, para tentar conter a doença.

Angelo Oswaldo
O prefeito narrou dados de denúncias sobre violações ao decreto que restringe circulaçãoo e o atividades comerciais no município, que superaram, em muito , e expectativa de quase todos.
Ele salientou a busca por vacinas através de consórcio e criticou o que chamou de “açao absurda” do governo federal e do Ministério da Saúde, que segundo ela,está a deriva, em crise.
Ele argumentou que isso fragiliza as ações de todos municipios e atrapalha o fornecimento da vaciana, que deveria estar disponível a algum tempo. Ele lembrou que apenas cerca de 3% da população brasileira já recebeu a segunda dose,

Ele salientou o papel da Santa Casa e disse que as medidas tomadas visam dar proteção, consolidar a Santa Casa para sempre com o suporte necessario., oferecido pela prefeitura.
Angelo Oswaldo destacou ser “um exagero de demandas, que mostra a irresponsabilidade de setores da sociedade, que insiste em desrespeitar as medidas do decreto, colocando em risco a saúde de todos”.
Onda roxa
As medidas são para salvaguardar a vida de ouro-pretanos, disse o secretário Felipe Guerra, que destacou a posição conjunta com o município de Mariana e a necessidade de ação coletiva com outras cidades da região.
Por não ter outra opção a não ser restringir a circulação, a partir desta terça-feira(16), quando sómente poderão funcionar o setor essencial, com toque de recolher de 20 h às 5 da manhã e aos sábados e domingos de 17 horas as cinco da manhã de segunda-feira.
Fica vedado o trânsito de veículos, festas em ambientes abertos ou fechados, públicos e particulares: festas em republicas e similares, rede de hospedagem e hotelaria só poderão atender em até 30% de sua capacidade, além de barreiras sanitárias nos acessos da cidade, entre outras medidas restritivas e de fiscalização.

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