Troca de acusações e cadeirada marcam debate à prefeitura de SP

Datena x Marçal

O evento, sem plateia e jornalistas, com restrições rigorosas, visava conter comportamentos inadequados observados em debates anteriores, especialmente de Marçal.
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Neste domingo (15), a TV Cultura realizou debate com os seis candidatos mais bem colocados nas pesquisas para a prefeitura de São Paulo (SP).

Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB) marcaram presença no evento que teve início às 22h00, no Teatro B32, na Avenida Brigadeiro Faria Lima.

O evento, sem plateia e jornalistas, com restrições rigorosas, visa conter comportamentos inadequados observados em debates anteriores, especialmente de Marçal.

Regras como proibição de celulares, palavrões e propaganda política foram estabelecidas, e os candidatos podem ser expulsos após três advertências. Segundo a última pesquisa Datafolha, há um empate técnico entre Nunes, Boulos e Marçal.

No segundo bloco do debate, Marçal acusou Datena de assédio sexual, após ele se recusar a fazer uma pergunta ao empresário goiano. Posteriormente, no quarto bloco, ele provocou o apresentador, que o agrediu com uma cadeirada no ombro.

Datena foi expulso do debate, enquanto Marçal optou por sair para ter atendimento médico.

O caso de assédio citado remonta a 2019, quando uma repórter alegou ter sido assediada por Datena, mas o jornalista afirmou que o processo foi arquivado e que a acusação foi posteriormente retratada.

Boulos, Tabata Amaral e Marina Helena lamentaram o episódio de violência que ocorreu no estúdio logo após o debate ter sido retomado.

Antes de partir para a agressão, Datena havia afirmado que não responderia às provocações de Marçal após um confronto no último debate. Ele ressaltou que a emoção demonstrada em uma sabatina recente revelou seu lado humano e reiterou que não desistirá de sua campanha, apesar de dificuldades.

Foto: Reprodução TV Cultura

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