A primeira vacina do mundo contra a chikungunya foi aprovada pelo órgão regulador sanitário dos EUA, Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês).
O vírus da chikungunya é transmitido principalmente por picadas de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Ela é uma doença de maior incidência nas regiões tropicais e subtropicais como a África, Sudeste Asiático e nas Américas.
Nos últimos 15 anos foram reportados pelo menos cinco milhões de casos de infecções pelo vírus.
No Brasil, entre 2021 e 2022 houve um aumento de mais de 100% de casos da doença.
Somente até e metade deste ano já haviam sido registrados 118 mil casos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Em junho deste ano, a revista médica britânica The Lancet assegurou um estudo que demonstrava uma alta resposta imune com uma única dose da vacina.
O estudo, realizado nos Estados Unidos, demonstrou sua segurança e uma taxa de proteção em 99% nos participantes, cujos anticorpos ao vírus aumentaram 471 vezes após 28 dias da injeção.
O Instituto Butantan realiza em dez centros de pesquisas no Brasil uma pesquisa sobre o efeito da vacina em pessoas com imunidade pré-existente.
Estas são pessoas que já tiveram contato com a doença antes.
No estudo americano, o imunizante se mostrou seguro em adultos e em idosos.
Eles demonstraram leves efeitos adversos como dores de cabeça, fadigas e dores musculares.
Apenas dois pacientes enfrentaram adversidades mais graves, mas ambos se recuperaram totalmente.
Foto: João Paulo Burini/Getty Images e Instituto Butantan/divulgação