O maior complexo minerário de Minas Gerais teve sua atividade suspensa novamente. Nesta terça-feira (6), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou que os rejeitos de minério na barragem de Laranjeiras, situada em Barão de Cocais seja paralisado.
A barragem recebe todo o rejeito produzido pela Vale na mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo.
Em Brucutu também é feito beneficiamento de minério a seco.
A mineradora disse que foi intimada de decisão que suspendeu os efeitos da decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, da Comarca de Belo Horizonte, que autorizou a retomada das atividades na planta.
A mina é a maior do estado e representa 9% da produção nacional da mineradora e a empresa disse que está tomando as medidas cabíveis.
Veja a nota da Vale:
“A Vale informa que foi intimada, hoje, de decisão monocrática proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (“TJMG”), suspendendo os efeitos da decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, no âmbito da ação civil pública n° 5013909-51.2019.8.13.0024, ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, proferida em 18 de março de 2019, que autorizava a retomada das atividades da barragem Laranjeiras e do complexo minerário de Brucutu. Consequentemente, as operações a úmido de Brucutu foram paralisadas, em cumprimento à referida decisão do TJMG.
A Vale reitera que a barragem de Laranjeiras e todas as demais estruturas geotécnicas de suporte à operação de Brucutu possuem Declarações de Estabilidade (DCE) positivas e vigentes, emitidas por auditores externos em março de 2019, e que está adotando as medidas cabíveis quanto à referida decisão”.
Na nota a mineradora afirma que deve vender neste ano o equivalente ao mínimo de 307 Mt de minério de ferro e pelotas, antes o previsto que variava até 332Mt.
Foto: Divulgação Vale