Vereadores debatem a educação em Mariana durante reunião ordinária.

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A educação foi o principal tema debatido pelos vereadores de Mariana na reunião desta segunda-feira(18).

Participaram do debate, também, representantes dos pais dos alunos atendidos pela rede municipal de ensino através da educação inclusiva e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae Mariana.

Para o  vereador Bruno Mol (MDB),  a presença deles no plenário reforça que as pessoas com necessidades especiais ainda se sentem prejudicadas no que se refere à educação de qualidade. “Recebemos mães que relatam os problemas e constrangimento que sofrem nas escolas, tendo que buscar seus filhos porque as instituições não têm monitores. Precisamos de uma reuniã, em plenário, para que esta situação seja urgentemente resolvida, com a convocação da secretaria de Educação”, afirmou o emedebista.

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Entre os presentes que externaram preocupação estava Vanessa Magalhães, mãe do pequeno Davi, de três anos, atendido na escola Casinha de Nazareth. Ela conta que na última sexta-feira o filho machucou na instituição e foi socorrido por professores e por ela. Na segunda, no retorno ao local, a diretora sugeriu que ela retornasse com o Davi para casa. “Estamos correndo atrás dos nossos direitos. Os professores disseram que não tinham monitor e, assim, condições de cuidar dele. E sugeriram que eu voltasse com ele apenas quando a situação dos monitores fosse normalizada”, lamentou Vanessa.

O vereador José Jarbas Ramos Filho, “Zézé de Nêgo”, PTB, vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Lazer e Turismo, ressaltou a importância do debate. “A falta de informação gera dúvidas e isso não pode acontecer. Precisamos que a discussão seja em plenário, para amplo conhecimento. A educação especial merece uma atenção diferenciada e quando isso não acontece o prejuízo é irremediável”, pondera o edil.

A reunião entre pais, representantes da categoria, instituições, executivo e legislativo ainda será agendada.

Prefeitura:

Em sua página, a prefeitura informou que “ mantém todo apoio e compromisso com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – A Apae Mariana” e que todos os anos arca com diversos encargos por reconhecer o importante trabalho da instituição.

Ela divulgou que anualmente são repassados cerca de R$ 2,5 milhões à associação e que a  manutenção das atividades, que é uma obrigação do estado, é arcada atualmente pela Prefeitura de Mariana”.

Foto: Ascom/CMM

 

 

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