Weintraub tenta se justificar na Câmara e multidões protestam nas ruas contra cortes na educação

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou hoje (15) no plenário da Câmara dos Deputados, que está disposto a conversar com todos os parlamentares e reitores das universidades. “O que a gente pede: venham ao MEC, mostrem os números. Se a gente não chegar a um acordo, a gente abre as planilhas, vê as contas. A gente vem ao Congresso. A transparência é o principal objetivo dessa gestão ”,disse.

Ele foi convocado a comparecer na Comissão de Educação da Câmara, por 307 deputados, para justificar  o contingenciamento no orçamento das universidades e institutos federais.

Ele reafirmou que o governo está apenas “apertando um pouco o cinto” para cumprir a lei do teto dos gastos públicos, aprovada pelo congresso em 2016, durante o governo Michel Temer. “Não dá para cumprir a lei feita por esta casa se a gente não contingenciar”, tentou justificar.

Av. Presidente Vargas, no Rio de Janeiro foi ocupada por multidão.
Foto: Midia Ninja

Enquanto ele falava, nas principais avenidas e praças de quase 300 cidades brasileiras, centenas de milhares de estudantes, professores, sindicalistas e simpatizantes protestavam contra os cortes na educação.

Da Redação com informações da Abr

Foto capa: Fábio Rodrigues Pozzebom

Veja vídeo e fotos de manifestações pelo país.

Em Brasília, durante todo o dia foram realizadas atos gigantescos. foto;Benildes Rodrigues
Em Porto Alegre atos percorreram avenidas. Foto; Thales Ferreira
soteropolitanos lotaram ruas e praças com críticas a Bolsonaro Foto: Mídia Ninja
Em Belo Horizonte não foi diferente o dia de manifestações contra cortes de verbas na Educação
Avenida Paulista permaneceu lotada durante o todo o dia com milhares participando dos atos
Calorão permitiu mais cores nas manifestações em Belém Foto: jornalistas Livres
Em Poços de Caldas, “aulas” nas ruas e cartazes de orientação Foto: André Simões
Em Gurupi (TO), alerta para Bolsonaro foi claro
Ouro Preto não ficou de fora: estudantes e servidores da UFOP e IFMG foram às ruas contra o arrocho nas verbas da educação. foto: Sindfop
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