Jovem Orquesta de Ouro Branco apresenta Concerto Serenata

Eventos terão participação de Sérgio Santos e Maíra Manga

A JOOB apresenta em 8 de junho, sábado, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, em Ouro Branco, e 9 de junho, domingo, no Teatro Feluma, em Belo Horizonte, obra de Dvorák.
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A Jovem Orquestra de Ouro Branco – JOOB – realiza dois concertos no mês de junho.

Com tema Serenatas, a primeira apresentação será 8 de junho, sábado, às 18h, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, em Ouro Branco.
Já a segunda será na capital mineira, no dia 9 de junho, domingo, 11h no Teatro Feluma.
A regência é do maestro Marcos Silva-Santos.

Os concertos contam com a participação especial do músico mineiro Sérgio Santos e da cantora Maíra Manga.
O programa se divide em uma primeira parte instrumental, em que a JOOB executa a Serenata para Cordas de Dvorák, e uma segunda parte dedicada às canções de Sérgio, quando a orquestra acompanhará o próprio compositor, seu violão e Maíra.
“Serenata deriva da palavra latina “serenus” e se refere à performance de música geralmente suave e melodiosa, para ser tocada e cantada à noite em honra ou homenagem a alguém. Na história da música ocidental “serenata” acaba se tornando um gênero”, explica o maestro Marcos.
A Serenata para Cordas de Dvorák (1841 – 1904) foi composta em apenas 12 dias de maio de 1875.
Trata-se de uma de suas obras primas, mesmo não figurando entre suas obras de período mais maduro.
A peça foi um sucesso desde sua estreia.
Uma crítica na Dalibor, principal revista checa de música diz: “…com seus cinco movimentos deliciosamente graciosos, primorosamente inventivos melodicamente e harmonicamente charmosos, apresenta uma verdadeiramente poética peça de música; que impregna a mente com imagens enigmáticas de um parque banhado em luminescência noturna, que subitamente acorda em uma invasão de alegria dançante, mas que retrocede para uma suave melancolia de uma canção de amor.”

Sérgio Santos


Já com a apresentação de Sérgio Santos, o programa traz composições como Valsa pra parar o tempo, Nenhum Adeus, Cabocla da Mata, Raoni e Áfrico.

“Todas essas composições foram embasadas na canção brasileira, escritas em diferentes tempos e com diferentes estilos. Nesse encontro se ouvirá toada, valsa, balada, a música do índio e do negro, todas vestidas pela sonoridade especial dessa bela orquestra de cordas”, explica Sérgio.
Sobre o encontro com a JOOB, ele diz que um dos enfoques mais danosos para a compreensão do que se produz em música no nosso tempo é aquele que faz uma distinção estanque entre o que é música popular e música erudita.
“Essa visão sempre termina por conduzir a uma perspectiva sectária, em que uma é valorizada em detrimento da outra. Prefiro acreditar na riqueza do entrelace de linguagens, que tantos belos exemplos já nos trouxe. Por isso me sinto muito honrado e feliz com o convite de dividir um concerto com a Jovem Orquestra de Ouro Branco. Sou um compositor sem formação acadêmica, aprendi na lida, e foi essa lida que me conduziu até a necessidade de me expressar através da sonoridade orquestral”, afirma Sérgio.
Para o concerto em BH, no Teatro Feluma, os ingressos custam R$10,00 e R$20,00 e podem ser comprados pela plataforma Sympla.
Já a apresentação em Ouro Branco tem entrada gratuita.

Foto: Beto Hector e Paulo Santos

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