As cores e a “tomografia” de Minas Gerais, eternizadas por Yara Tupynambá, estão na retrospectiva individual da artista “Paisagens da alma mineira”, com curadoria do Instituto & Memorial Yara Tupynambá, inaugurando no dia 12 de dezembro de 2024 – aniversário de Belo Horizonte.
A mostra acontecerá na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard e estará aberta ao público de 13 de dezembro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025.
A exposição apresenta 121 obras, entre pinturas, gravuras, objetos, estudos, desenhos e registros fotográficos que documentam a produção de Yara.
Os temas abrangem o cotidiano, a espiritualidade e a cultura mineira, em um panorama que explora a profundidade e a universalidade da obra da artista.
O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.
Estrutura da Exposição
Composta por sete setores, a mostra oferece uma imersão profunda no universo de Yara Tupynambá
Setor 1: Autorretratos – Uma introdução ao olhar introspectivo e à narrativa pessoal da artista.
Setor 2: Território Mineiro – Obras que capturam paisagens e personagens marcantes de Minas Gerais.
Setor 3: História e Memória de Minas Gerais – Retratos da Inconfidência Mineira e outros eventos históricos.
Setor 4: Arte e Tradição – Celebrando festas populares como os Catopês e as festividades de São João.
Setor 5: Audiovisual – Entrevistas e documentários sobre o processo criativo de Yara.
Setor 6: Processos – Estudos, gravuras e murais que revelam as etapas do trabalho artístico.
Setor 7: Sala Educativa Colaborativa – Espaço interativo para o público experimentar técnicas artísticas.
Textos e Reflexão
Os textos de reflexão sobre a obra da artista foram assinados pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.
Suas contribuições exploram o simbolismo das obras e a relevância da artista na construção da identidade cultural mineira.
“Esta exposição celebra a alma de Minas Gerais por meio do olhar único de Yara, cuja obra dialoga com nossa cultura, história e identidade, tornando-se um patrimônio artístico e emocional de nosso estado”, destaca Lêonidas.
Temas e Técnica
Os temas, mesmo em sua originalidade, são os que fizeram a grife de Tupynambá.
São eles: autorretratos, natureza morta e viva, retratos, personagens, o sertão, paisagens, montanhas, o rio São Francisco, festas populares, santos e anjos.
As obras dialogam com a diversidade de Minas Gerais, explorando aspectos históricos, folclóricos e culturais que capturam a essência do estado.
Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Sérgio Rodrigo Reis, a mostra simboliza “o encontro entre aluna e mestre, em um espaço de arte que sintetiza a essência mineira”.
A abertura será em 12 de dezembro (quinta-feira), às 11h, com visitação de terça a sábado de 09:30h às 21:00h e domingo de 17h às 21h, com entrada gratuita.
Foto: Yara Tupynambá