
Causada pelos vírus Enterovírus e Coxsackievirus, a doença Mão-Pé-Boca pode afetar os adultos, porém, é mais comum na infância, principalmente em bebês que ainda estão amamentando e em crianças menores de cinco anos.
Diante disso, a Prefeitura de Mariana, por meio da Secretaria de Saúde, alerta e conscientiza a população sobre a doença, especialmente os pais de crianças pequenas, pois, apesar de não ser grave, ela é altamente contagiosa e pode se espalhar rapidamente em escolas e creches.
A doença mão-pé-boca é uma enfermidade causada por vírus da família Picornaviridae, que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).
Seu nome vem das manchas e bolhas vermelhas que aparecem nas mãos, nos pés e na boca, características típicas dessa condição.
Ela é mais comum durante os períodos de outono e inverno e embora possa afetar adultos, é muito mais comum em crianças.
Transmissão
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, de forma direta ou indireta, pelo contato com fezes ou saliva de uma pessoa infectada ou, então, através do contato com alimentos e objetos contaminados.
É importante ressaltar que, mesmo após a recuperação, a pessoa ainda pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro e oito semanas, sendo a primeira semana após o início dos sintomas o período de maior facilidade para transmissão.
Sintomas
Seus principais sintomas podem incluir: febre, erupções vermelhas em mãos, pés e nádegas (geralmente sem coceiras) e aftas na boca e ao redor dela. Em alguns casos, as erupções que se caracterizam por manchas vermelhas planas ou ligeiramente elevadas, podendo evoluir para bolhas espalhadas pelo corpo.
Além disso, mal-estar, falta de apetite, vômito e diarreia também podem se caracterizar como alguns dos sintomas.
Recomendações
Por isso, é necessário tomar algumas medidas de saúde para evitar a contaminação, como:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
- Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência com água e sabão;
- Evitar o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, copos e toalhas;
- Evitar tocar olhos, nariz e boca;
- É recomendável o isolamento até o desaparecimento dos sintomas, que duram de 5 a 7 dias.
Foto: DGCI/Saps