O Comando da Aeronáutica informou, nesta quarta-feira (26), que instaurou um inquérito policial militar (IPM) para apurar as circunstâncias de prisão do militar brasileiro no aeroporto de Sevilha, por tráfico de drogas em avião militar. O sargento da aeronáutica trabalha como comissário de bordo da aeronave VC-2 Embraer 190. O texto informa ainda que ele fazia parte da missão de apoio da viagem presidencial, que ficaria em Sevilha e não integra a comitiva de Bolsonaro.
Na nota, a Aeronáutica informa que regularmente adota medidas para prevenir crimes como este e que, diante do ocorrido, “essas medidas serão reforçadas”.
Repercussão
Somente na tarde desta quarta-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro, usou a rede social Twitter para informar que exigiu punição severa ao responsável, no episódio que classificou como “inaceitável”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, só comentou o caso na noite desta quarta-feira, no Twitter. Para o ministro, o militar é um “ínfima exceção” dentro de uma corporação que “prima pela honra”. Ele disse ainda que os fatos serão apurados pelas autoridades do Brasil e da Espanha.
“O militar preso com drogas em Sevilha é uma ínfima exceção em corporação (FAB) que prima pela honra. Os fatos serão devidamente apurados pelas autoridades espanholas e brasileiras. Como disse o PR Bolsonaro, não vamos medir esforços para investigar e punir o crime”.
Foto capa: Reprodução R7