Subsidio foi destinado aos comerciantes para reduzir prejuízos.
Em maio deste ano, foi votada na Câmara Municipal a lei nº 3401, que dispunha sobre a destinação do FUNDI (Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico) para capital de giro de comerciantes que enfrentavam dificuldades com seus compromissos financeiros.
Desde o início da pandemia Covid-19, a Prefeitura Municipal de Itabirito luta, juntamente com os comerciantes, para minimizar os danos causados pelas paralisações devido ao isolamento.
O recurso, que anteriormente era utilizado para implantação, expansão, modernização e diversificação das empresas passou a ser destinado a pagamento de pessoal, investimento em matéria prima, entre outros.
No total, 30 microempreendedores individuais (MEI´s) e micro e pequenas empresas (MPE´s) do município foram contempladas com o subsídio, chegando a um valor total de R$523.000,00.
Para tanto, foi formada uma estrutura de análise com diversas entidades do município, o CAAE (Centro de apoio a autônomos e empresários). Todas as solicitações eram acompanhadas das documentações exigidas e passavam pelo CMDE (Comitê Municipal de Desenvolvimento Econômico) para votação, composto por membros da Associação Comercial, CDL, Prefeitura Municipal e sindicatos locais.
Empréstimos anteriores
Devido à situação de fechamento dos comércios, empresas que anteriormente receberam o subsídio tiveram os vencimentos das parcelas adiados até este mês.
O Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mário Marques, classificou a ação como extremamente positiva. “A lei foi feita para atender os comerciantes durante a pandemia. Foi um sucesso, a participação das entidades foi importante para o atendimento aos empresários beneficiados. Além disso, conseguimos a prorrogação das parcelas de quem já tinha empréstimos”.
As empresas que foram beneficiadas obtiveram carência de seis meses para pagamento, que pôde ser dividido em até 48 parcelas, com juros de 4% ao ano.