A Polícia Militar de Minas Gerais está orientada a ajudar de forma mais intensiva na fiscalização das medidas adotadas pelas administrações municipais e também pelas restrições impostas pela Onda Roxa do Programa Minas Consciente, do Governo do Estado.
A ação vale para a capital e demais cidades do estado, conforme garantiu o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Rodrigues, nesta quarta-feira (16). De acordo com ele, a instituição vai reforçar os turnos, principalmente nos horários de 15h às 23h e 23h até as 6h, para evitar a circulação de pessoas nas ruas. A Polícia também está de olho em aglomerações em sítios e pessoas fazendo churrasco.” Vamos atuar efetivamente, como foi feito durante o Carnaval”, garantiu o comandante.
É importante enfatizar que as denúncias de descumprimento das regras sanitárias devem ser comunicadas à Polícia Militar pelo telefone 190.
A Onda Roxa, de acordo com a determinação do Governo do Estado, entra em vigor nesta quarta-feira (17).
*Da Redação:
Em abril do ano passado, em dezenas de cidades mineiras, viaturas da Polícia Militar percorreram ruas e avenidas solicitando, em gravações, que as pessoas ficassem em casa devido o início da pandemia.
Naquele momento, o governador Zema já achava que o virus “tinha que circular”, e por isso, as ondas do governador começava pelo verde, situação que indica que tudo estava liberado, como se nada estivesse ocorrendo, em lugar nenhum do planeta.
Por acreditar que o vírus era “viajante”, Zema liberou geral e mesmo com milhares de mineiros mortos, até pouco tempo atrás, regiões mineiras ainda estavam na onda verde, como se pandemia não houvesse.
Quanto às vacinas, o governador não se preocupou e disse que sua aquisição era de responsabilidade do governo federal, outro despreocupado com a gestão da crise sanitária.
Assim, tal qual um determinado vírus, Zema dedicou-se a percorrer Minas Gerais. Fez milhares de entrega de respiradores in loco e não providenciou uma só gota de vacina. Entretanto, em desvario, convocou profissionais da educação para trabalhar e defendeu o retorno às aulas. O resultado de suas intervenções é o que assistimos: hospitais lotados e Polícia Militar para conter aglomerações.
Que falta faz um bom governante.
Foto: Gil Leonardi/Imprensa