Minas Gerais completou 304 anos nessa segunda-feira (2/12) e o aniversário, que remete à criação da Capitania de Minas Gerais em 1720, marco na história do Brasil, foi comemorado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.
Uma solenidade especial que celebrou a riqueza cultural do estado e seu legado histórico, marcou a data.
Assim, os portões do palácio foram abertos para o público, que conferiu de perto todas as atrações.
A programação do aniversário de Minas, realizada por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), com patrocínio da Cemig, teve início às 18h com o hasteamento das bandeiras de Minas e do Brasil.
Na entrada do Palácio da Liberdade, 853 velas de LED, representando cada município de Minas, formaram o mapa iluminado.
As velas, cuidadosamente dispostas para formar os contornos de Minas Gerais, simbolizam não apenas a luz e a esperança que o Natal inspira, mas também a força e a história de um povo que preserva suas tradições enquanto abraça a modernidade.
Musical
Na ocasião, o Palácio da Liberdade também foi palco da apresentação do espetáculo Cante Comigo: Cantatas de Natal da Mineiridade.
O musical reuniu centenas de artistas, incluindo atores, dançarinos e cantores dos corais Coral Black to Black, Black to Black Kids, Coral El Shamah, Coral Kerygma e Cia de Dança Makários.
Com um formato inovador, a montagem entrelaça histórias emocionantes de uma senhora e seus netos, que revivem memórias das tradições mineiras, desde os costumes da cozinha típica às viagens pelos trilhos de uma maria fumaça.
A escolha do Palácio da Liberdade como cenário do evento é simbólica.
Como um dos principais ícones do patrimônio histórico e cultural mineiro, o palácio representa um espaço de memória e identidade para todos os mineiros.
Palácio do Natal
Até o dia 23/12, o Palácio da Liberdade se transforma também no Palácio do Natal, novidade de 2024.
Na parte externa, o público poderá conferir uma grandiosa árvore de Natal e contemplar um presépio artesanal, feito pela artista Anísia Lima de Souza, conhecida por suas criações em cerâmica.
A obra traz figuras com traços e vestimentas típicas de Minas Gerais e homenageiam o Vale do Jequitinhonha.
O acervo da colecionadora Maria Elvira, com mais de 5 mil figuras de Papai Noel, e quatro ambientes especialmente pensados para imaginar o cotidiano do Bom Velhinho, que estará em sua sala de estar para dar boas-vindas aos visitantes, fazem parte da programação do Palácio do Natal.
Foto: Leo Bicalho/secult