Defesa Civil explica situação das barragens de Ouro Preto

Publicidade _

Apesar do Centro urbano da cidade não correr riscos em caso de rompimento das barragens da Vale, mas preocupados com a situação das mesmas em Ouro Preto, os vereadores receberam na Tribuna Livre, durante a reunião ordinária dessa quinta-feira (28), a equipe da Defesa Civil do município.

Após o acionamento das sirenes das barragens de Forquilha I e III, pertencentes à Vale, localizadas no distrito Miguel Burnier, que fica em Ouro Preto, houve uma grande preocupação da população em relação ao rompimento das mesmas. O geólogo da Defesa Civil de Ouro Preto, Charles Murta, destacou que não há riscos para o Centro Histórico da cidade. “A sirene foi acionada dentro da zona de autossalvamento, que está localizada em uma zona rural de Miguel Burnier, próximo a localidade de São Gonçalo do Bação, em Itabirito. Já fizemos a obstrução do acesso; a evacuação da população, que é muito restrita; acompanhamos de perto o resgate de toda a fauna e de como está sendo feito o acolhimento dela. É importante ressaltar que, havendo uma ruptura de Forquilha I e III, os rejeitos não alcançariam o centro histórico de Ouro Preto, visto que estamos a 52 km de distância desse local e a maior parte das pessoas não tem o conhecimento dessa dimensão territorial”, explicou.

 “Estamos seguindo as instruções do comando que é dado para nós através da Defesa Civil Estadual e cobrando toda a infraestrutura necessária e ação da empresa Vale”, disse.

Publicidade
_
Vereadores ouro-pretanos ouviram relatos sobre barragens da Vale pela Defesa Civil

Ele defendeu a tramitação na Câmara de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as condições de segurança das barragens em Ouro Preto e destacou que ela possibilitará  cobrar mais medidas emergenciais e melhorias no Corpo e estrutura da Defesa Civil Municipal que tem apenas quatro técnicos para atender Ouro Preto e seus doze distritos.

Os esclarecimentos da Defesa Civil atendeu a requerimento do vereador  Geraldo Mendes (PCdoB).

O presidente da Câmara, vereador Juliano Ferreira (MDB), também destacou a importância de receber a Defesa Civil no Legislativo e mostrou  preocupação  em relação aos empregos na cidade,  que sofreu enormes perdas com a paralisação das atividades da Samarco e agora,  com os problemas enfrentados por desativação de operações da Vale na região.

Publicidade