Início Ambiente IEF realiza consulta pública sobre ordenamento pesqueiro da bacia do Rio Doce

IEF realiza consulta pública sobre ordenamento pesqueiro da bacia do Rio Doce

pesca no Rio Doce

Pesquisa é o primeiro passo para a definição de novos critérios para a pesca na região. As modificações começam a ter validade a partir de maio de 2025.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) está realizando, até o dia 21/2, uma pesquisa com pesquisadores e pescadores, apresentando as novas regras de pesca a serem implantadas na bacia do Rio Doce.

As modificações começam a ter validade a partir de maio de 2025.

A pesquisa é o primeiro passo para a definição de novos critérios para a pesca na bacia do rio Doce.
No futuro, quando novos estudos quanto ao estado dos estoques pesqueiros estiverem disponíveis, as regras serão novamente revisadas a partir de seus resultados.

As novas regras irão considerar as condições ambientais da bacia e as peculiaridades e necessidades dos pescadores artesanais e de subsistência, visando equilibrar a recuperação ambiental e a preservação das comunidades locais e suas tradições de modo a garantir sua permanência e sua continuidade. Para tanto, as propostas para o novo ordenamento pesqueiro serão discutidas com representantes da comunidade científica, dos pescadores da bacia do Doce e órgãos públicos ao longo de janeiro e fevereiro de 2025.

A pesquisa está disponível em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScl-hqmycFO7qk0U8C7Gf2H1EnrgO5ITIJQyfzue2-JUuXYlQ/viewform para a participação de pescadores.

Já o pesquisadores poderão participar por meio do link cs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScl-hqmycFO7qk0U8C7Gf2H1EnrgO5ITIJQyfzue2-JUuXYlQ/viewform

Histórico

Em 2015, o rompimento da Barragem de Fundão afetou a bacia do Rio Doce, impactando sobretudo populações de peixes de espécies nativas e seus habitats, o que, consequentemente, prejudicou a subsistência das comunidades de pescadores locais.

Com o objetivo de proteger a biodiversidade e permitir a recuperação dos estoques pesqueiros, resguardando ao mesmo tempo a dignidade profissional do pescador, o IEF editou a Portaria nº 40, de 11/5/2017, que proibiu a pesca de espécies nativas na bacia do Doce e restringiu as artes de pesca a petrechos seletivos, como linha e anzol e tarrafa, vedando o uso de redes de emalhe.

Passados nove anos do desastre, o poder público e as empresas responsáveis firmaram um novo instrumento para a reparação de seus danos: o Acordo Judicial para Reparação Integral e Definitiva Relativa ao Rompimento da Barragem de Fundão.
O novo acordo determina grandes investimentos na recomposição dos estoques pesqueiros e na retomada e diversificação da pesca, bem como a atualização das regras de pesca vigentes.

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