Prefeitura de Ouro Preto esclarece sobre a situação da COVID-19 no Município

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Mais uma vez a atual gestão convoca a imprensa para esclarecer a população sobre a situação da COVID-19 na cidade, bem como o acolhimento na atenção primária e a organização e adequação da UPA para atendimento ao Coronavírus.

Realizada ontem, 26, a coletiva abordou relevantes pontos que foram esclarecidos pela secretária de Saúde, Glauciane Nascimento. “Momento extremamente importante em que estamos apresentando soluções para a saúde, tendo em vista todo o colapso que o país tem vivido. Fizemos algumas adequações da rede, uma análise do nosso cenário atual de vacinação e com uma ótima notícia recebida hoje, que é a chegada de 2030 lotes de vacinas, prevista para a próxima semana. No entanto, houve um aumento dos casos de contaminação por Coronavírus na última semana e também no número de óbitos, foram nove falecimentos em 11 dias. Isso é muito grave e aponta um cenário de piora, por isso, ressaltamos a necessidade das pessoas cumprirem os protocolos sanitários”.

Uma dúvida da população era sobre o fechamento do Hospital de Campanha e esse assunto foi abordado na coletiva e, de acordo com a vice-prefeita, Regina Braga, essa informação não procede. “Estamos aqui para sermos transparentes e respeitosos com o povo de Ouro Preto. Há muitas pessoas que usam desse momento de pandemia para proferir boatos, Fake News e trotes e isso é inconcebível. O Hospital de Campanha não irá fechar e sim, funcionar da maneira como ele deve. Para isso, estamos regularizando essa situação, colocando dentro de uma realidade plausível, na qual o Hospital de Campanha vai continuar, mas como serviço complementar à Santa Casa, caso esta esteja com lotação máxima. Isso acarretará em um tratamento seguro e completo ao atendimento à população”.

Ainda segundo Glauciane, a Prefeitura fez um aditivo ao contrato já existente para a cessão dos leitos de UTI estaduais para que estes funcionem no CTI do Hospital da Santa Casa. “Isso trará segurança aos pacientes, aprimorará os processos de atendimento. O valor da prestação do serviço custa 615 mil reais, sendo que a maior parte desse valor é pago pelo Governo Federal. Assim que os leitos estiverem habilitados, a Prefeitura irá complementar o que for extrapolado desse valor, ou seja, o que passar de 1600 mil reais/dia, que é o que o Governo repassa, nós assumiremos diante à Santa Casa”.

Segundo o enfermeiro em Vigilância e Saúde, Jonathan Silva, que apresentou um relatório da contaminação em Ouro Preto, o número de casos tem aumentando bastante. “Houve um agravamento nos casos de transmissão e óbitos e isso é reflexo do descumprimento das normas sanitárias. É preciso se cuidar, pois esta semana podemos chegar ao dobro de casos positivos em relação a semana passada na cidade. No entanto, já imunizamos mais de seis mil ouro-pretanos, quase 10% da população da cidade e mais vacinas estão a caminho. Ontem conseguimos vacinar 1.500 idosos, uma marca histórica para um Município como Ouro Preto”.

Como vai funcionar o atendimento a partir de agora?

O Hospital de Campanha não fechará e até 31 de março funcionará normalmente e, após essas regularizações, o espaço passará a ser administrado pela Santa Casa e sua estrutura será utilizada a partir do momento que não tiver mais leitos disponíveis no Hospital Santa Casa.

No dia 01 de abril, a porta de entrada preferencial para os pacientes de isolamento e com problemas respiratórios será a UPA de Ouro Preto, que terá um acesso sinalizado e específico para essas pessoas. Além disso, a Secretaria de Saúde qualificou o processo já existente, que é o atendimento dos pacientes sintomáticos leves, pela rede de saúde da atenção primária do Município, os postos de saúde (PSF).

Nos PSF’s, será feita a identificação do caso e a estratificação do risco. Se for um quadro gripal leve, esse paciente será assistido na própria atenção primária, como sempre foi e será acompanhado e monitorado pelo PSF. Caso seja de média ou alta complexidade, o paciente será encaminhado à UPA, onde será avaliado e identificado se há ou não a necessidade de internação. Só serão internados pacientes que passarem pela UPA, não há outro meio de internação.

Além das presenças acima, também estiveram na reunião o prefeito Angelo Oswaldo, o secretário de Governo, Felipe Guerra, a secretária de Planejamento e Gestão, Crovymara Batalha, a secretária adjunta de Saúde, Consola Souza e a equipe da Secretaria de Saúde Municipal.

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