Representantes da ADEM vão à Câmara e pedem apoio para manter suas atividades

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O levantamento sobre o número real de pessoas com deficiência em Mariana é inconclusivo. O cenário, ainda desconhecido, é apenas uma das dificuldades encontradas pela Associação das Pessoas com Deficiência de Mariana, ADEM, que afirma que existem muitas barreiras diárias, sendo a acessibilidade e a inclusão as principais.

Para buscar mais oportunidade, a ADEM usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Mariana, durante a 8ª reunião ordinária da Casa. A entidade pediu apoio dos vereadores para a aquisição da sede própria e equipe profissional para atendimento. O vice-presidente da associação, Carlos Marques Simin, conhecido como “Quincas”, representou os assistidos. Segundo ele, há uma carência de políticas públicas e aplicações das existentes para que haja mais representatividade das pessoas com deficiência em Mariana. “Precisamos conseguir um espaço para o nosso centro de convivência, pois hoje funcionamos de forma improvisada na minha casa. O atendimento de uma equipe especializada é passo fundamental para que consigamos mais união”, afirma Carlos.

A ADEM  ressaltou a importância da adequação da lei que cria o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Mariana, o COMPEDE, e o Fundo Municipal das Pessoas com Deficiência. De acordo com a entidade, a lei foi enviada ao presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Minas Gerais, o CONPED, Roberto Carlos Pinto, que apontou erros no texto, entre eles, a união do Conselho e do Fundo em um só projeto, o que seria errado, por se tratarem de organismos diferentes. A ADEM entregou à Câmara o projeto de criação da sede e cessão de pessoal pelo poder público e o ofício de orientação sobre a criação do COMPEDE e do Fundo.

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Cachoeira do Brumado

Saneamento ruim e qualidade da água no distrito castigam moradores, afirma Tiãozinho

 Durante a reunião, foi dada a palavra a Sebastião Antunes de Oliveira, conhecido como “Tiãozinho”, morador do distrito de Cachoeira do Brumado. Ele levantou alguns pontos que teriam reclamação constante da população da localidade. Os principais são a falta de saneamento básico, a oferta de água de baixa qualidade e o excesso de animais de rua. “Precisamos de um olhar mais atento do poder público para nosso distrito. Todos esses fatores somados significam riscos à saúde de todos”, lembrou  o morador.

Fotos: Ascom/CMM

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