Sociedade Musical Oito de Dezembro comemora 110 anos

Mais de um século de boa música

Programação de aniversário de uma das mais longevas sociedade musical mineira, inclui homenagens e encontro de bandas no distrito de Cachoeira do Brumado, em Mariana.
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A Sociedade Musical Oito de Dezembro, de Cachoeira do Brumado, distrito marianense, completa 110 anos de fundação no dia 10 de abril.

Para comemorar o aniversário, a instituição preparou uma programação para os dias 20 e 21 do mesmo mês.

“É uma história de mais de um século. Essa data não poderia passar despercebida. Por isso, pensamos em como celebrar esse momento na mais pura essência da nossa história”, destacou Elton Gomes de Freitas, presidente da Sociedade.

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A programação do sábado será realizada na igreja Nossa Senhora da Conceição, localizada no distrito, a partir das 18h30, e contará com uma missa festiva, além de homenagens a alguns músicos.

 “Vamos reconhecer duas pessoas que fizeram parte da banda, que são Altair e Geraldo. Mesmo não estando mais entre nós, ambos serão sempre lembrados com muito carinho por todos”, destacou Elton.

Outro homenageado da noite será o ex-presidente Antônio Machado Lima, conhecido na comunidade como Antônio Maçã. “Lançaremos a medalha de honra ao mérito que levará o nome dele. Antônio teve um papel muito importante na história da banda, pois a reestruturou nos anos 90, em parceria com Altair. Essa medalha será usada a partir desse dia para reconhecer atuais músicos. Inclusive, no dia do lançamento, iremos condecorar sete membros da banda que ingressaram na década de 90”, informou o presidente.

Atividades previstas

Já no domingo, as comemorações começam cedo, a partir das 8h, momento em que a aniversariante e outras quatro bandas desfilam por ruas do distrito até a Praça João Ramos, onde elas se apresentam a partir das 10h.

Deste modo, além da Oito de Dezembro, a Banda Acordes Celeste, também de Cachoeira do Brumado, a Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus, de Padre Viegas, a Corporação Musical União Sete de Setembro, de Ponte Nova, e a União Musical São Domingos, de Diogo de Vasconcelos, realizam o tradicional Encontro de Bandas.

 “Depois de 10 anos, voltar a realizar um Encontro é motivo de muita alegria. As bandas tocarão músicas populares e dobrados, uma tradição que não se pode perder”, disse Elton.

Confira a programação:

20 de abril – sábado

Local: igreja Nossa Senhora da Conceição

18h30 – Missa de aniversário da banda

20h – Lançamento da medalha de Honra ao Mérito Presidente Antônio Machado de Lima

20h30 – Condecoração a sete músicos

21h – Homenagem in memorian a Geraldo Nunes de Freitas e Altair José Nunes

21 de abril – domingo

Local: Praça João Ramos

8h – Desfile individual das bandas por ruas do distrito

10h – Encontro de bandas com a Sociedade Musical Oito de Dezembro, Banda Acordes Celeste (Cachoeira do Brumado), Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus, do distrito de Padre Viegas, Corporação Musical União Sete de Setembro, de Ponte Nova e União Musical São Domingos da cidade de Diogo de Vasconcelos.

História em família

Com toda a sua história, de acordo com o presidente, celebrar 110 anos da instituição não é apenas uma comemoração de um marco temporal, mas sim um testemunho de uma jornada que transcende o tempo e se enraíza na ideia de família. “Nos ensaios e nos palcos, compartilhamos não apenas notas musicais, mas também sorrisos, lágrimas e os desafios que a vida nos apresenta. Somos uma comunidade que compreende a importância de estar lá um para o outro, nos bons e maus momentos, assim como uma família faria”, explica o presidente ao justificar a escolha do tema que é 110 anos de uma história em família”.

O presidente também destaca que a história da banda é também uma narrativa de gerações, onde a música é o fio condutor que une passado, presente e futuro.

“Desde aqueles que fundaram esta sociedade até nossos membros mais jovens que agora se juntam a nós, a tradição da música e do compromisso com a excelência é transmitida de pai para filho, de avô para neto. Este é um legado que valorizamos e honramos, pois sabemos que somos parte de algo muito maior do que nós mesmos. E não podemos esquecer que, aqui, a maioria de nós são parentes de alguma forma”, disse.

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