Samarco lança programa dedicado ao fornecedor local

Empresa lança programa para fornecedor local e mantém previsão de retorno das atividades em Germano até o final do ano. Foto: Mundo dos Inconfidentes
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Com participação de entidades de classe e representantes dos poderes legislativo e executivo de Mariana, Ouro Preto, Catas Altas e Santa Bárbara, municípios que fazem parte da Área de Influência Direta (AID) da empresa em Minas , a Samarco apresentou seu programa dedicado ao fornecedor local para fomentar o desenvolvimento nos territórios onde a empresa atua.
Lançado nessa quarta-feira (21), em reunião virtual, o programa Força Local foi desenhado a partir de um desejo da Samarco de fomentar o desenvolvimento em sua AID, unindo as demandas apresentadas pelas entidades de classe desses municípios e é baseado em cinco pilares: políticas, capacitação, negócios, monitoramento e desenvolvimento e qualificação.

Ailana Vilela diz que programa gerará oportunidades para o fortalecimento dos fornecedores locais. Empresa planeja retornar atividades em Mariana e Ubu neste ano. Foto: Alexandre Rezende / Nitro

A gerente de Suprimentos da Samarco, Ailana Vilela, explicou que o Força Local será uma oportunidade para estimular o desenvolvimento local, atingir novos fornecedores e, principalmente ser uma iniciativa para que o empresário local esteja cada vez mais preparado para atender possíveis demandas da Samarco e de outras empresas por serviços, materiais, equipamentos e insumos. Um dos objetivos do Força Local é pensar o território para além da mineração.
Ela ressaltou ainda que a empresa deve retomar suas operações até o final do ano com 26% de sua capacidade produtiva.


Workshops

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Atividades como workshops, palestras, seminários e rodadas de negócios serão realizadas por meio do programa. O primeiro workshop, no dia 11 de novembro, será virtual e vai abordar o tema de como se cadastrar e/ou atualizar o cadastro na Samarco. Além dessa temática, os futuros workshops abordarão assuntos como conhecer o processo de compras da empresa, análise econômico/financeira, regularidade social, licenciamento ambiental, saúde e segurança do trabalho, dentre outros.


As inscrições para participar do primeiro workshop podem ser feitas por meio das entidades de classe: Associação do Comércio de Mariana (Aciam), Associação do Comércio de Ouro Preto (Aciop), Associação Comercial de Santa Bárbara (Acisb) e Associação de Comércio de Catas Altas (Aceca). Não haverá limite de vagas para participar do workshop, sendo necessário apenas a inscrição antecipada.
Em 2021 serão realizadas duas rodadas de negócios, em parcerias com as entidades de classe, sendo uma virtual no primeiro semestre, e uma presencial no segundo semestre. As rodadas de negócios possibilitarão conectar compradores e fornecedores, e configuram-se como excelentes oportunidades comerciais. Além disso, o programa também oferecerá capacitação de mão de obra local.

O Força Local também conta com iniciativas como o Dia do Fornecedor Local, que será toda primeira quarta-feira do mês, quando a equipe do programa estará dedicada exclusivamente para atendimento dos comerciantes locais. Além disso, foi criado um endereço eletrônico exclusivo dedicado à comunicação com o fornecedor local programaforcalocal@samarco.com. Outra ação será a criação do catálogo eletrônico de fornecedores locais que possibilitará que as contratadas tenham acesso aos fornecedores com mais facilidade.
Licenças

Atividades foram paralisadas em 2015 e retorno está previsto com 26% da capacidade ainda este ano.

A Samarco possui todas as licenças ambientais necessárias para a retomada das operações, porém optou por retornar somente após concluir a implantação da planta de filtragem de rejeitos.
A previsão de retomada operacional está mantida para o final deste ano e ocorrerá após a implantação do sistema de filtragem, em andamento, e conclusão das atividades de prontidão operacional. A empresa voltará com um concentrador em Germano, em Minas Gerais, e uma usina de pelotização em Ubú, no Espírito Santo.
A Samarco deve retomar suas operações até o final do ano com 26% de sua capacidade produtiva.

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