A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo após apelos generalizados para sua renúncia devido à tentativa de assassinato do candidato republicano Donald Trump.
A renúncia ocorre depois que ela foi sabatinada pelos legisladores da Câmara dos EUA na segunda-feira (22) sobre o fracasso da agência em garantir a segurança no comício de Trump no dia 13 de julho em Butler, Pensilvânia.
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Comentando o ocorrido, o presidente do Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA, James Comer, disse que a renúncia de Cheatle é vista como um “passo em direção à responsabilização”, mas uma revisão completa dos lapsos de segurança do USSS que levaram a uma tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump é crucial para evitar incidentes futuros.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que o relatório final da força-tarefa especial da Câmara dos Representantes dos EUA que investiga a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump será divulgado até 13 de dezembro.
“Estamos estabelecendo uma força-tarefa especial na Câmara que será bipartidária”, disse Johnson durante uma coletiva de imprensa.
“As falhas de segurança que permitiram uma tentativa de assassinato contra a vida de Donald Trump são chocantes. Em resposta, [o líder da minoria na Câmara, Hakeem] Jeffries e eu estamos anunciando uma força-tarefa da Câmara composta por sete republicanos e seis democratas para investigar minuciosamente o assunto”, disse Johnson em sua conta no X (anteriormente Twitter).
O painel, que será composto por sete republicanos e seis democratas, terá sua composição divulgada até o final da semana, segundo a autoridade.
Segundo Johnson, o painel investigará a tentativa de assassinato, avaliará os esforços de responsabilização e trabalhará para evitar incidentes semelhantes no futuro.
Para além disso, terá autoridade para intimar e agirá rapidamente para apurar os fatos, acrescentou.
Foto: Getty images