Essa Ouro Preto é de quem? É para quem? É para quê? Essas e mais outras muitas perguntas foram levantadas e debatidas nos dias 7 e 8 de novembro durante o II Fórum de Educação e Patrimônio, que reuniu mais de cem pessoas entre professores, servidores públicos e instituições locais, como Ministério Público, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e Sistema de Museus.
O encontro foi o “fechamento” das ações do Programa Municipal de Educação e Patrimônio – Ouro Preto, o Meu Lugar!, que neste primeiro ano como projeto piloto nas escolas Monsenhor João Castilho Barbosa, Doutor Pedrosa e Professora Haydée Antunes desenvolveu mais de 100 atividades, abrangendo cerca de 800 pessoas, com alunos desde o pré-escolar até a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O principal objetivo do Programa é desenvolver uma relação de pertencimento aos alunos (e também aos professores e demais envolvidos) em relação à Ouro Preto do dia a dia. Com oficinas, dinâmicas, palestras e as mais diversificadas formas de aprendizagem, os alunos vão descobrindo, aos poucos, que a cidade patrimônio da humanidade é, antes de tudo, um patrimônio da comunidade.
Foram dois dias de conversa intensa e sincera. O primeiro foi destinado a palestras e oficinas para os professores. Já no segundo, foram estes que assumiram a coordenação dos trabalhos, mostrando todas as atividades e os resultados obtidos desde setembro de 2018, quando o programa foi implantado.
Durante todo o tempo, os trabalhos feitos pelos alunos ao longo dos últimos meses ficaram expostos aos participantes.
Para 2020, o programa continua ainda nas três escolas piloto, mas a ideia é juntar mais parceiros e interessados para que ele cresça e atinja toda a rede pública municipal, trabalhando no conceito de uma Ouro Preto que é sua, é minha, é nossa. É o lugar onde vivo. É meu lugar!.
